Dia do repórter, uma data para se comemorar e refletir

No Brasil, a profissão de repórter ganhou destaque no início do século XX, com a publicação de reportagens mais extensas e investigativas

Nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, comemora-se o dia do repórter, aquele profissional que está sempre em busca da informação, que vai atrás da notícia para levar ao público as mais diversas histórias e acontecimentos. É o dia de homenagear os profissionais que enfrentam desafios diários em prol de estar perto da informação.

A importância do repórter no jornalismo é inegável. Este profissional desempenha um papel crucial na sociedade, atuando como um intermediário entre os acontecimentos e o público. Seu trabalho é vital para a disseminação de informações precisas, análises aprofundadas e link entre os eventos e as pessoas.

Os repórteres têm a responsabilidade ética de informar de maneira imparcial, investigar e comunicar o que é de interesse público. Eles são os olhos e ouvidos do público, estão presentes nos locais onde a notícia acontece, muitas vezes arriscando suas próprias vidas para levar a informação ao mundo.

Esses profissionais  desempenham um papel fundamental na fiscalização do poder público e no combate à desinformação. Eles trabalham incansavelmente para verificar os fatos, ouvir todas as partes envolvidas e oferecer uma visão imparcial dos acontecimentos.

Importância histórica 

O surgimento dos primeiros repórteres remonta a 1442, quando Johannes Gutenberg revolucionou a indústria gráfica com sua inovadora técnica de impressão, substituindo o método manual. Essa invenção foi fundamental para o desenvolvimento dos jornais modernos e, por consequência, para o surgimento dos primeiros repórteres. Nas décadas seguintes, as publicações aumentaram significativamente, elevando o status da profissão de repórter.

No Brasil, os primeiros jornais com enfoque noticioso surgiram apenas no fim do século XIX. Antes disso, as publicações se limitavam a conteúdo oficial e de opinião. Com essa transformação, a profissão de repórter começou a se destacar no início do século XX, quando os jornais passaram a reservar espaço para reportagens mais extensas e investigativas. Estas se caracterizavam pelo aprofundamento na apuração das informações, pesquisa, contextualização, abordagem multiangular e narrativa diferenciada.

NC reconhece o papel fundamental 

A Plataforma Negócios da Comunicação sempre evidenciou e ressaltou a importância desses profissionais para o bom funcionamento do jornalismo. Em Março do ano passado trouxemos uma entrevista exclusiva com o jornalista/ repórter Yan Boechat que revelou os desafios de cobrir guerras. 

As guerras, dentro do Brasil, também foram pauta. Em junho de 2022, a NC noticiou as dificuldades e inseguranças que os repórteres enfrentam em áreas de ricos, como os garimpos ilegais no norte do país. Em 2022 o jornalista Dom Philips foi assassinado, junto com o indigenista Bruno Pereira, enquanto apurava denúncias de abusos contra indígenas no Vale do Javari. 

Em março de 2021, no auge da pandemia do Covid-19, as notícias eram como se prevenir do vírus e das notícias falsas que circulavam em descontrole. A NC retratou as perseguições e difamação contra repórteres no exercício de seus trabalhos.

Muitos repórteres estavam enfrentando ameaças e perseguições por parte de indivíduos que estavam insatisfeitos com as reportagens feitas sobre a pandemia. Além disso, as notícias falsas estavam se espalhando rapidamente, colocando em risco a saúde e segurança da população.

A Negócios da Comunicação fez questão de denunciar esses atos de intimidação e difamação, defendendo a liberdade de imprensa e o papel fundamental dos jornalistas na divulgação de informações precisas e confiáveis.

 

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