MEI é alternativa para microinfluenciadores deslanchar e lucrar com conteúdo

O primeiro passo para o crescimento no ramo dos creators é se formalizar. Sem empresa aberta, ou MEI, não é possível fechar contratos com marcas

Pesquisas apontam que ¼ dos criadores de conteúdo não possuem empresas abertas, não possuem CNPJ, e não chegam a receber um salário mínimo de receita com a criação de conteúdo. Apenas 18% dos creators conseguem viver do marketing de influência. O dados são alarmantes para quem sonha viver com a produção para as redes sociais. A solução para este problema passa pela profissionalização do trabalho de influenciador através da criação de um CNPJ

A MEI é a maneira mais fácil para obter um CNPJ e conseguir emitir notas fiscais, pedir empréstimos bancários e sem perder direitos como a aposentadoria, afastamento remunerado por problemas de saúde e auxílio à maternidade.

A profissionalização e os meios de ganhar dinheiro com a produção de conteúdo foi tema do painel: “Meu CNPJ na prática”, do 12º Fórum Sobre Marketing de Influência. O evento online e gratuito, foi organizado pela Plataforma Negócios da Comunicação e o Cecom- Centro de Estudos em Comunicação,  no sábado, 25, juntamente com o 5º Prêmio Microinfluenciadores Digitais.

Para debater o tema participaram: Patricia Montagna Anauate, general manager da Propozall e Carol Costa, criadora da Universidade Minhas Plantas. 

Durante o painel, as especialistas deram dicas de como deslanchar na cadeira, mas todas elas passam pela profissionalização da relação influenciador- marca, que só é possível se o criador tiver um CNPJ. Ser micro-empresário parece ser o modelo ideal para que microinfluenciadores e influenciadores consigam profissionalizar o trabalho, fechar parcerias com marcas e empresas e, claro, conseguir lucrar com o trabalho digital. 

Patricia Montagna Anauate

O Brasil tem mais de 14 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI), segundo dados do Ministério da Economia. Quase 70% das empresas em atividade no país estão registradas nesta modalidade de empresa. “Quando o influenciador abre uma MEI, ele passa a existir e ter uma situação regularizada”, afirma Patrícia

No início de carreira, muitos microinfluenciadores não veem retorno com o trabalho porque muitas marcas preferem pagar com permutas, lembra Carol Costa: “Não é vergonha nenhuma fazer permuta” ressalta a influenciadora. “No início ninguém vai chegar sacudindo um saco de dinheiro, mas por outro lado, tem mais chance de crescer os influenciadores que tem um CNPJ”.

Profissionalização é o segredo

Outro modo de alavancar, é a criação do mídia kit pelos influenciadores. Através dele que produtores de conteúdo divulgam as características do seu perfil, informações de métricas e informações de quem é o creator e qual é o seu nicho. 

Desta forma, o mídia kit faz a vitrine do trabalho e mostra aos anunciantes o porquê anunciar e investir no perfil. “As marcas querem saber quanto cobram para fazer um story, um vídeo, qual suas particularidades. Por isso o mídia kit facilita o trabalho de marcas e empresas chegando até você”, sugere Carol.

Carol Costa

O mídia kit influencer transmite informações sobre como é o trabalho e o comportamento dos seguidores do perfil, os valores, a missão, a quantidade de seguidores, os cases de sucesso e os preços. Por este tipo de “guia” as marcas firmam parcerias e escolhem quem será o representante dela.

Carol Costa alerta para a importância de estar atento as outras formas de se consolidar e lucrar:  “O que realmente vai fazer sua empresa crescer é como esses meios serão vitrine, porque as fontes de renda vão além do AdSense e as permutas e as entregas para as redes sociais podem ser secundárias” 

Apps ajudam a se profissionalizar

Nos últimos tempos têm surgido empresas e apps especializados em auxiliar os criadores de conteúdos a monetizar com seus perfis, diante de tanta burocracia e exigência do mercado. Há no mercado empresas que monetizam perfis, agências de marketing de influência, ferramentas que auxiliam no contrato com as marcas, porém mesmo com tanta facilidade há influenciadores que recebem menos de R$5 00 por mês. 

Diante desse cenário surge o app Proposo ,que tem como objetivo cuidar da parte burocrática, sendo gratuito até 5 contratos fechados no mês. “O cerne da questão é como personalizar e capacitar esses criadores para que possam alavancar sua carreira, principalmente os nanos e microinfluenciadores”, afirma a responsável pelo apo Patricia Montagna.

Assista ao evento completo por este link

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