Segundo dia do 5º Fórum de Jornalismo Regional e Comunitário amplia discussões do papel da imprensa

Profissionais, speakers, nos painéis, contaram cases e propuseram diversos modelos de trabalho para o aperfeiçoamento do jornalismo frente aos desafios tecnológicos

Nesta terça-feira, dia 25, aconteceu o segundo dia do 5º Fórum de Jornalismo Especializado, Regional e Comunitário. O evento, totalmente online e gratuito, foi transmitido pelo canal da Negócios da Comunicação no Youtube. Contou com a participação de jornalistas renomados e foi promovido pelo Cecom – Centro de Estudos da Comunicação e a Plataforma Negócios da Comunicação.

O objetivo do fórum foi promover discussões e debates sobre os principais temas do jornalismo especializado, regional e comunitário. Profissionais de diversas áreas se reuniram para compartilhar experiências e conhecimentos. Durante o segundo dia do evento, foram abordados assuntos como a diversidade no jornalismo e os desafios enfrentados por esses profissionais em suas respectivas áreas. Além disso, discutiu-se também as determinações e contradições no regulamento de comunicação e plataformas digitais, como as redes sociais. Vale destacar que o TikTok, em especial, tem mudado a forma como consumimos notícias.

Um dos pontos altos do evento foi a participação de jornalistas renomados, que trouxeram suas vivências e visões sobre o cenário atual do jornalismo. Entre os speakers do dia estavam nomes como Valmir Salaro, da TV Globo, Marcelo Rech, presidente da ANJ, e Orlando Silva, deputado estadual — que também é jornalista — e relator do projeto de lei das Fake News.

Durante o primeiro painel do dia, intitulado “Play na história – Como grandes reportagens têm migrado para diferentes formatos”, os jornalistas Antonio Assiz, sócio-diretor da Aramá Comunicações e professor de audiovisual; Caio Cavechini e Valmir Salaro, ambos jornalistas da Rede Globo, debateram como as plataformas de streaming de áudio e vídeo se tornaram importantes para alcançar novas audiências na indústria de mídia. Com isso, surgiram oportunidades e desafios para os grandes veículos de comunicação na tarefa de contar histórias de maneira criativa e impactante.

Valmir Salaro, em sua participação no fórum, trouxe um olhar crítico sobre o papel do jornalismo nesse caso específico. Segundo ele, o jornalismo investigativo pode ser aprofundado no streaming, explorando vários e denunciando fatos.

O jornalista ressaltou o jornalismo alertou para a divulgação de informações que possam causar danos irreparáveis a indivíduos e instituições. Além disso, Salaro também debateu sobre a relevância de temas como a diversidade no jornalismo e os desafios enfrentados pelos profissionais nessa área. Ele destacou a necessidade de uma cobertura jornalística mais inclusiva e representativa, capaz de abordar a realidade de diferentes grupos e promover uma sociedade mais justa e igualitária.

Caio Cavechini, reconhecido pelo seu trabalho no programa “Profissão Repórter”, da TV Globo, trouxe insights valiosos e compartilhou sua vasta experiência no evento. Ao abordar o tema do jornalismo especializado, Cavechini ressaltou a importância de se aprofundar em determinadas áreas e cobrir questões específicas, buscando uma visão mais completa e minuciosa sobre determinados assuntos. Segundo ele, o momento é desafiador para o jornalismo, pois o consumo está em transformação. “Toda vez que surgem novas mídias, o jornalismo precisa se reinventar. É uma nova janela tanto para jornalistas quanto para o público”, aponta.

No painel “Pod-tudo – Democráticos e acessíveis”, os podcasts se multiplicaram nas periferias brasileiras, Andressa Simonini, editora-executiva da Pais&Filhos; Fabiano Reis, editor de economia e agricultura e apresentador do Canal do Boi; e Filomena Salemme, professora da UMSP e da FGV e produtora/media training na F.S. Informação, discutiram os impactos sociais e culturais dos podcasts, assim como a responsabilidade social e ética. Eles também abordaram modelos de monetização, oportunidades de negócios além da publicidade, métricas, formas de distribuição e referências inspiradoras para veículos menores que desejam entrar nesse mercado.

Andressa Simonini afirma que o podcast é apenas mais uma maneira de produzir jornalismo. A editora da revista Pais&Filhos conta que a ideia surgiu após a pandemia. A revista Pais & Filhos é uma revista brasileira voltada para pais e mães, abordando temas relacionados à maternidade, paternidade, educação, saúde, comportamento e família. Fundada em 1968, é uma das principais referências do gênero no país.

Quanto ao podcast, a revista também oferece um podcast que aborda os mesmos temas da publicação impressa de forma mais direta e descontraída. No podcast, são discutidos assuntos relacionados à maternidade, paternidade, desenvolvimento infantil, entre outros. É uma opção para os pais e mães que preferem consumir conteúdos em formato de áudio. Para conseguir realizar o podcast, a revista foi uma das três vencedoras do Programa Acelerando a Transformação Digital com Aner e ANJ, realizado pela Meta Journalism Project e pelo International Center for Journalists (ICFJ). “Partimos do princípio que o podcast traria uma nova abordagem para a Pais&Filhos, queríamos trazer pais e mães para falar sobre tudo”, conta.

Fabiano Reis apresenta o podcast AgroDinheiro, do Canal do Boi e Agro Canal conta que o podcast atinge o público com mais facilidade. “O podcast tem uma interação com o público bem diferente. Uma das coisas que me agrada muito é que conseguimos atingir o pequeno produtor”.

A professora Filomena Salemme defende que os podcasts são um segmento universal, acessível a todos. Ela ressaltou que essa forma de mídia tem se tornado cada vez mais popular devido à sua fácil acessibilidade e diversidade de temas abordados.

De acordo com Salemme, qualquer pessoa pode criar um podcast, independentemente de sua formação ou localização geográfica. Através dessa plataforma, é possível compartilhar histórias, experiências, conhecimento e opiniões de forma simples e direta. “Eles são muito acessíveis, possibilitando o acesso a todos os lugares. A forma de consumo do podcast é a chave do acesso”, aponta a professora.

Na apresentação do painel “Segurança ou censura? As necessidades e polêmicas da regulação de mídia e das redes sociais”, foram discutidos os desafios que surgiram nesse cenário. Os palestrantes Fransico Belda, diretor de operações do Projor; Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ; e o Deputado Federal pelo PCdoB/SP Orlando Silva, abordaram os próximos passos do governo diante dessa necessidade, as estratégias para superar o lobby das big techs contrárias à regulamentação e como os veículos de comunicação e profissionais de imprensa devem se posicionar nesse embate.

Para Francisco Belda, professor de Comunicação Digital, a regulamentação das redes sociais é essencial para garantir a segurança e privacidade dos usuários. Segundo ele, é preciso estabelecer diretrizes claras, com a devida fiscalização, a fim de evitar a disseminação de fake news, discursos de ódio e outras práticas prejudiciais. Belda argumenta que as redes sociais são espaços públicos e, como tal, precisam ser regulamentadas para proteger os indivíduos e a sociedade como um todo. “Iniciativas para regular o trânsito de notícias falsas, muitas vezes criminosas, na Europa, já estão bem avançadas em relação ao Brasil”.

Marcelo Rech defende que as redes sociais precisam ser regulamentadas, assim como qualquer outra profissão ou meio de comunicação. “Quando falamos de equilíbrio, estamos nos referindo a um ordenamento que se preserve. A imprensa é bastante regulada, os jornalistas profissionais sabem que estão sujeitos às penas da lei se cometerem abusos”, acrescenta.

Rech também argumenta que as plataformas também devem arcar com suas responsabilidades: “As plataformas precisam sim ser responsabilizadas. Nenhuma empresa, seja pública ou privada, seja no regime socialista ou capitalista, pode se eximir de forma que ganhem dinheiro”, disse o presidente da ANJ.

Já Orlando Silva, deputado federal e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, acredita na necessidade de uma regulamentação equilibrada e responsável. Silva apoia a criação de uma legislação que garanta o combate à desinformação, mas também resguarde os direitos individuais e a liberdade de expressão. “A mudança no regime de responsabilidade das empresas é o ponto central e mais importante do PL 2630. Acredito que vamos examiná-lo no plenário”, acredita o relator do projeto.

No painel “Tem 30 segundos? Como o TikTok pode ajudar os veículos a alcançar a nova geração”, Cristiana Yumie Watanabe, coordenadora de redes sociais na BNEWS; Débora Pradella Pires, gerente de produto e experiência digital do Grupo RBS; e Rafael Santos, gerente de mídias sociais do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, compartilharam insights sobre redes sociais para veículos menores e os desafios da migração de conteúdo, estratégias para condensar conteúdo e introduzir novas redes sem sobrecarregar equipes, além da adaptação sem perder a essência e seriedade da mídia.

Os speakers acrescentam que as empresas precisam ter uma equipe dedicada às redes sociais, que se tornaram muito importantes para a divulgação e promoção dos conteúdos jornalísticos. O TikTok, que até janeiro de 2021 contava com mais de 100 milhões de usuários no Brasil, tornou-se uma ferramenta essencial na produção jornalística, sendo imprescindível que os veículos estejam presentes nele.

Débora Pradella e Cristiana Watanabe acreditam que o TikTok pode ser uma poderosa ferramenta para a promoção da informação jornalística. Para elas, a plataforma oferece a oportunidade de transmitir informações de maneira clara e objetiva, capturando a atenção do público mais jovem que, muitas vezes, é afastado dos meios de comunicação tradicionais. Segundo Pradella, é importante adaptar o formato e a linguagem do jornalismo para alcançar essa audiência, utilizando recursos visuais e narrativas envolventes.

Rafael Santos também apoia o uso do TikTok na promoção da informação jornalística, destacando sua capacidade de alcance global. Com milhões de usuários ativos diariamente, a plataforma oferece uma oportunidade única de levar informações relevantes a uma audiência diversificada. Santos ressalta a importância de o jornalismo adaptar-se às novas tecnologias e plataformas, evitando a alienação de um público em ascensão e apostando em um formato inovador, que pode contribuir para uma maior democratização do acesso às notícias.

Dados da Pesquisa Perfil Racial da Imprensa Brasileira apontam que negros são três vezes menos presentes em redações do que brancos. São 77,6% de brancos, 20,1% de negros (pretos e pardos), 2,1% de amarelos e 0,2% de indígenas entre os jornalistas brasileiros. No painel “Espelho, espelho meu? O impacto da falta de diversidade das redações na cobertura jornalística”, Cristiano Gomes, repórter na NSC TV; Marcelle Chagas, coordenadora na Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação; e Valéria Lapa, gerente de Relacionamento, Parcerias e Captação da Fundação Amazônia Sustentável, discutiram as mudanças necessárias no conteúdo jornalístico diante de notícias sobre crimes raciais e preconceito. Abordaram a criação de vagas afirmativas, ambientes inclusivos, revisão de processos editoriais e programas de capacitação para conscientização e monitoramento.

Marcelle Chagas, Cristiano Gomes e Valéria Lapa compartilharam suas visões sobre a falta de representatividade na imprensa brasileira. Cristiano lembra que quando começou no jornalismo, não havia muitos negros apresentando jornais, o que o fez questionar se conseguiria realmente atingir seus propósitos. “Eu me questionava se conseguiria me tornar um âncora, e quando entrei no mercado percebi essa dificuldade. Primeiro na questão do olhar, quando estava perguntando às pessoas, perguntavam onde estava o repórter, mas era eu. Ao longo desse caminho, foram poucas referências”, declarou Cristiano.

Valéria complementa a fala de Cristiano, lembrando que na graduação não teve professores negros ou indígenas: “Começamos a sentir, literalmente na pele, a desigualdade. Eu não tinha referência na TV nem quem estava me trazendo conhecimento, isso é muito cruel, se não tenho uma referência, em quem vou me espelhar”.

Os três jornalistas compartilham o ideal de romper estereótipos e trazer à tona pautas e discussões que são frequentemente negligenciadas pela imprensa tradicional. Eles acreditam que a representatividade é agente de mudança e transformações sociais.

No painel “Delivery de conteúdo: A reinvenção simples e certeira da newsletter”, Eduardo Micheletto, diretor na Micheletto Comunicação; Luciana Pianaro, publisher e CEO da Vida Simples; e Márcia Miranda, CEO da Simbiose Conteúdo e consultora em comunicação da Aner, discutiram os desafios e oportunidades, as estratégias para se destacar no mercado, como os veículos podem oferecer mais do que apenas notícias, as oportunidades para jornalistas especializados e as métricas de desempenho e monetização.

As newsletters têm a capacidade de agregar diferentes informações em um único veículo, permitindo aos leitores acessar uma variedade de conteúdos em um só lugar. Além disso, são enviadas diretamente para a caixa de entrada dos assinantes, o que aumenta as chances de serem lidas e não passarem despercebidas.

Eduardo Micheletto ressalta que as newsletters ajudam a construir relacionamentos duradouros com os leitores. Ao fornecer conteúdo relevante e de qualidade regularmente, é possível estabelecer confiança e conexão com a audiência, o que pode resultar em um aumento no engajamento e na fidelização dos leitores. “No jornal em que trabalho, utilizamos parcerias para trazer um maior engajamento. Nós fazemos uma lista de transmissão e mandamos. Há um volume muito grande de informação e não é possível acompanhar tudo”, conta.

Márcia Miranda destaca a importância das newsletters como uma alternativa às redes sociais, com o alcance orgânico cada vez mais limitado nessas plataformas sociais. Miranda compartilha que a newsletter traz conteúdo curado diante da infinidade de informações disponíveis, considerando que as pessoas estão cada vez mais com falta de tempo. “A newsletter traz um conteúdo curado para o que as pessoas procuram e não têm tempo de pesquisar. Mostra aquilo que é essencial.”

Luciana Pianaro enfatiza a flexibilidade das newsletters. Com diferentes formatos e tamanhos, é possível adaptar o conteúdo para atender às preferências dos leitores. Além disso, as newsletters permitem o uso de diferentes elementos, como imagens, vídeos e links, para enriquecer a experiência dos leitores. “Na Vida Simples, vivemos de assinaturas e utilizamos a newsletter para nos aproximar do público. Temos 70 mil assinantes, entre pagantes e não pagantes. É uma forma de lembrá-los do nosso conteúdo, fidelizando o leitor”, conta Luciana.

Os palestrantes ressaltam que, mesmo com todas as vantagens, é fundamental que as newsletters sejam bem planejadas e construídas com base em uma estratégia sólida. É importante conhecer o público-alvo, entender suas necessidades e interesses, para criar conteúdos relevantes e atrativos. Além disso, é fundamental manter uma frequência de envio consistente, para não deixar os leitores desinformados e desinteressados.

“Mais responsabilidade, menos clickbait’ foi tema de discussão com a participação de Carlos Ratton, repórter especial do Diário do Litoral; Maria Luiza Borges, diretora de Estratégias Digitais do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, e Moacy Carlos Almeida Neves, secretário da Federação Nacional dos Jornalistas. Os jornalistas debateram os impasses nas redações diante da constante pressão pela audiência e a consciência moral sobre como determinadas histórias devem ser noticiadas.

Os speakers alertam para os impasses enfrentados pelos profissionais de mídia frente à pressão por audiência. Na opinião deles, a ética jornalística e o compromisso com a verdade são fundamentais para que as histórias sejam noticiadas de maneira responsável, priorizando a relevância e o impacto social. Sendo preciso um jornalismo comprometido com a verdade, capaz de informar de forma ética e contribuir para uma sociedade bem informada diante de um cenário em que a busca por audiência se tornou fundamental para a sobrevivência dos veículos de comunicação.

Maria Luiza Borges destaca a importância de não ceder à pressão por audiência e manter o foco na qualidade e veracidade das informações divulgadas. Na opinião da profissional, o clickbait está relacionado ao pensamento em algoritmos e não em pessoas. ‘Quando se faz jornalismo digital e legítimo, é necessário utilizar práticas para que aquela notícia vá mais longe, porém, não pode se basear em mentiras ou sensacionalismo para atingir o público; os limites precisam ser delimitados’, acrescenta.

Moacy Neves, representando a Fenaj, ressalta a importância de se ter uma reflexão constante sobre o papel do jornalismo na sociedade. Os profissionais da área devem buscar equilibrar a obrigação de informar com o respeito aos valores éticos e aos princípios fundamentais do jornalismo, como a imparcialidade e a responsabilidade social. ‘A busca por audiência descambou para o sensacionalismo rasteiro que se pratica em muitos programas, que cresceram vendendo sangue e chegam a desrespeitar até mesmo a legislação’, condena Neves.

O paywall no jornalismo é uma forma de monetização cada vez mais adotada pelos veículos de comunicação. Por trás desse modelo, encontra-se a necessidade de garantir a sustentabilidade financeira e promover a produção de conteúdo de qualidade. Com a cobrança pelo acesso aos conteúdos, os usuários são convidados a pagar por acesso ilimitado ao produtor jornalístico. Essa estratégia foi alvo de debate pelos jornalistas Alan Streck, gerente executivo de Negócios Digitais do Grupo RBS; Demetrios dos Santos, coordenador da Comissão de Recorrências da ANER, e Jean Mannrich, gerente executivo de Operações e Digital do Grupo NSC Comunicação, no painel ‘Quer pagar pra ler? O amadurecimento da economia de assinaturas’.

Os debatedores discutem os tempos de mudanças no modelo de negócios da mídia e a queda nas receitas publicitárias. A possibilidade de implementar um sistema de pagamento por notícias tem sido analisada como uma alternativa para garantir a qualidade e a sustentabilidade do jornalismo. No entanto, a cobrança por notícias enfrenta alguns desafios. A grande quantidade de informações gratuitas disponíveis na internet pode levar os leitores a buscar alternativas para acessar o conteúdo de forma gratuita, como a proliferação de notícias falsas e sites de compartilhamento de conteúdo pirata.

Alan Streck ressalta que o jornalismo de qualidade requer recursos financeiros para ser produzido de forma independente e profissional, mas que existe um público potencial a ser explorado e outras formas de conseguir receitas para a produção jornalística. “Existem pessoas dispostas a pagar por conteúdo e pesquisas mundiais apontam que são 9% da população. No Brasil, há um potencial de 20 milhões de leitores”, conta.

Demetrios dos Santos destaca que a ideia de cobrar por notícias não é nova e já tem sido testada em algumas iniciativas ao redor do mundo. Diversos veículos têm implementado sistemas de paywall, que restringem o acesso a determinados conteúdos apenas para assinantes. ‘O jornalismo digital permite a participação da audiência no conteúdo, seja pela produção ou pela experiência que pode entregar. Onde de fato conseguimos acomodar nossa audiência para que ela se sinta confortável’, analisa Santos.

Jean Mannrich enfatiza a importância de se encontrar um equilíbrio entre a oferta e a demanda por notícias. É preciso que os veículos aprimorem suas estratégias de entrega de conteúdo, oferecendo aos leitores uma experiência de alto valor agregado que justifique o investimento financeiro. Ao mesmo tempo, é necessário que os consumidores entendam a importância de apoiar o jornalismo independente, contribuindo financeiramente para a sustentabilidade dos veículos de sua preferência.

Para os interessados em assistir às palestras e debates do 5º Fórum de Jornalismo Especializado, Regional e Comunitário, todas as transmissões estão disponíveis no canal da Negócios da Comunicação no Youtube. O evento se mostrou uma excelente oportunidade para ampliar os conhecimentos sobre o jornalismo especializado e regional, além de promover debates extremamente interessantes sobre assuntos fundamentais e atuais para o jornalismo.

—————————————————————————————————————————-

Todos esses painéis terão cobertura em matérias publicadas aqui no Portal Negócios da Comunicação. Aguardem

Para assistir ao segundo dia do Forum clique aqui.

————————————————————————————————————————–

O evento conta com uma ação beneficente de arrecadação de recursos em prol da Casa Hope, instituição de apoio biopsicossocial e educacional a crianças e adolescentes de baixa renda com câncer.

————————————————————————————————————————–

OFERECIMENTO:

     

               

     

     

 

Conteúdo RelacionadoArtigos

Próximo Artigo

Portal da Comunicação

FAÇA LOGIN ABAIXO

Recupere sua Senha

Por favor, insira seu usuário ou email