No campo e na cidade, a transformação pela comunicação

É preciso contar o que estamos fazendo, é preciso ouvir o que nos é demandado, é preciso envolver. A transformação é conjunta

Por Daniela Barros

Comunicar para transformar. Essa espécie de mantra, aplicável para praticamente todos os setores, tem um peso diferente para nós que atuamos no meio do agronegócio. Mesmo que tenhamos o privilégio de atuar em uma companhia que já participou, protagonizou e apoiou tantas transformações — a Bayer está no Brasil há mais de 126 anos —, ainda há muito a ser transformado no cenário atual, dentro de nosso setor e em nossa própria organização.

Entendemos que a visão de Saúde para todos, Fome para ninguém, que nos guia enquanto empresa, não será realizada apenas desenvolvendo soluções inovadoras para melhorar a saúde cotidiana das pessoas e contribuindo para a nutrição de uma população que não para de crescer. É preciso contar o que estamos fazendo, é preciso ouvir o que nos é demandado, é preciso envolver. A transformação é conjunta, e no agronegócio isso acontece em diferentes esferas.

Atuar em uma indústria como a do agro é estar em contato a todo momento com grandes desafios e oportunidades. Há aquelas questões já conhecidas, mapeadas e que vem sendo endereçadas por grande parte da cadeia: alimentar uma população crescente sem esgotar os recursos naturais do planeta, desenvolver soluções inovadoras a partir de novas tecnologias, viabilizar que estejam acessíveis a diferentes realidades e perfis de produtor rural, além de posicionar os agricultores como agentes de transformação para a preservação da biodiversidade e a luta contra as mudanças climáticas.

Paralelamente, há os pormenores, os ajustes de rota, as nuances de avançar rumo a esses objetivos em um ambiente complexo. Não basta só fazer uma nova solução chegar ao campo, é preciso comprovar para diferentes atores envolvidos o valor que cada avanço pode gerar. Não só para os produtores rurais, cuja grande maioria no Brasil naturalmente tem uma vocação empreendedora e um grande interesse por inovações que possam garantir um futuro mais sustentável. Mas também para todos os demais stakeholders envolvidos, principalmente os consumidores, cada vez mais conscientes e exigentes quanto à qualidade e informação sobre o que chega a suas mesas.

Comprovar esses avanços não pode ser realizado de forma isolada, autônoma. Temos como uma das bases de nosso negócio a cocriação e a transparência, e essas premissas são levadas também para a forma como nos comunicamos com jornalistas. Esses profissionais são vitais para essa jornada de transformação rumo a um agronegócio brasileiro mais sustentável, desenvolvido e eficiente. São eles os responsáveis por informar os diferentes elos da cadeia, além de terem papel fundamental na aproximação da população urbana à população rural, na manutenção dos valores democráticos e no funcionamento das instituições de modo geral.

Há inclusive peculiaridades quando olhamos especificamente para o segmento de imprensa especializada na cobertura do agro. Assim como costumamos dizer que é necessário contar com soluções personalizadas para a agricultura em um país gigante de clima tropical como o Brasil, temos também uma profusão de veículos regionais e com um corpo de jornalistas com alto conhecimento técnico em diferentes estados brasileiros. Pudemos aprender nas últimas décadas como profissionais da imprensa do agro estão atentos às necessidades dos consumidores de informação em diferentes realidades, segmentos, contextos.  

Temos uma estratégia de comunicação humanizada, com foco em abrir diálogo com diferentes públicos, construindo uma agenda que ajude a esclarecer a ciência do campo e aproximá-la também da cidade, ao mesmo tempo que tentamos demonstrar como podemos contribuir para moldar a agricultura do futuro, mais inovadora, sustentável e digital.

Para nós é uma honra sermos premiados na Pesquisa Empresas que Melhor se Comunicam com Jornalistas no segmento de Agronegócio. A Bayer tem atravessado profundas transformações nos últimos anos e, enquanto esse processo se mantém, seguiremos comunicando e respeitando a valiosa relação que uma organização desse porte e com esse papel deve manter com comunicadores. São, afinal, mais que noticiadores da mudança. São agentes de transformação.

 

Daniela Barros é diretora de comunicação da divisão agrícola da Bayer no Brasil

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