Por Elisa Prado
Quem trabalha com comunicação tem acompanhado o grande debate aberto pela expansão da inteligência artificial generativa, com recursos ligados à criação automatizada de conteúdos variados, de textos a imagens. Ferramentas como o ChatGPT, com suas capacidades de organização de dados e escrita coesa, certamente representam um ponto de inflexão para a sociedade na qual vivemos.
Podemos ainda não ter clareza sobre seu alcance, mas é inegável o potencial desses recursos emergentes, que agilizam a captação e a análise de informações e que, certamente, absorverão as atividades humanas repetitivas e, por outro lado, fortalecerão tantas outras em vários setores. Não estamos falando do futuro. Tais ferramentas já têm abastecido a internet e as redes sociais globalmente, aos milhões e em poucos segundos.
No atual contexto polarizado e inconstante em que vivemos, diante desses novos recursos, o papel do comunicador passa a ser imprescindível. No mar revolto de informações, números e narrativas, a imprensa emerge como força vital para trazer aquilo que softwares ainda são incapazes de exercer sozinhos: o compromisso com os fatos, com a transparência de informações e com a ética. Por princípio, jornalistas e comunicadores são engajados com a apuração e com o aprofundamento de temas para apoiar a população a compreender melhor o mundo.
O Brasil é uma das nações que mais confia no trabalho jornalístico: segundo o Relatório sobre Notícias Digitais de 2022, apresentado pelo Reuters Institute, 48% dos brasileiros disseram confiar nas notícias na maior parte do tempo; na média global, a confiança é de 42%. O indicador do país supera o registrado em outras nações, como Japão (44%), Suíça (46%), França (29%) e Áustria (41%), e é o mais alto entre os países da América Latina.
A Vivo, no cumprimento de sua função social de digitalizar para aproximar — propósito que direciona as ações da empresa —, reconhece e apoia o trabalho da imprensa, comprometida com esses valores basilares da democracia. É a partir de uma relação direta e profissional com jornalistas de todo o país que prestamos contas dos nossos serviços com a sociedade, com a certeza de que as informações serão corretamente contextualizadas.
Por dar lastro e segurança para os dados, a imprensa está no centro de nossa estratégia de reputação. Como hub digital guiado pela conexão, a Vivo leva serviços de acesso à tecnologia que garantem dignidade e oportunidades para os seus mais de 100 milhões de clientes, e, para comunicar esses avanços, o relacionamento com a imprensa é fundamental.
Todos os times de comunicação corporativa têm o compromisso de levar informação correta, de forma transparente e rápida para esse público. Para tanto, estruturamos práticas para consolidar um relacionamento institucional sério. Por exemplo, estabelecemos agendamento periódico de encontros com jornalistas para os mais de 30 porta-vozes da Vivo. Dessa forma, abrimos o diálogo constante para colaborar com o trabalho dos veículos de informação.
Temos também uma produção constante de pesquisas, que são regularmente divulgadas à imprensa, e que indicam insights norteadores de novas tendências de produtos e serviços, e mapeiam hábitos e comportamentos dos consumidores. Com essa troca recorrente com a imprensa, a Vivo torna-se fonte do trabalho contínuo de jornalistas, ajudando-os a esclarecer, informar e, ainda, de identificar e destrinchar assuntos mais profundos, seja pela tecnicidade ou pela necessidade de ouvir o posicionamento da empresa como líder do setor.
É por avançar com ações como essas que posicionamos a Vivo como reconhecida fonte tecnológica e contribuímos para o entendimento da sociedade sobre nossa atuação, o mercado e o ambiente econômico, a sociedade e o país. A credibilidade dos nossos produtos e serviços também precisa ficar visível na nossa forma de nos comunicar e esse é um dos objetivos de todos os times de comunicação corporativa.
Elisa Prado, diretora de Comunicação Corporativa da Vivo.