Conectar para comunicar, comunicar para engajar

O papel da comunicação é uma das principais ferramentas para a promoção da cultura organizacional das empresas

A pandemia nos trouxe não só uma mudança no formato de trabalho das grandes empresas, mas também vem estimulando muitas reflexões sobre o papel dos gestores para acompanhar as mudanças de modelo de trabalho, sobretudo com as equipes atuando remotamente.

Como gerente de comunicação na Kimberly-Clark Brasil e liderando uma equipe com quatro profissionais, tenho vivido o exercício e desafio de manter o time integrado e desenvolvendo novas competências, ao mesmo tempo em que atuamos para que todos os colaboradores sigam vivendo a cultura e os valores da empresa.

A pesquisa “Workquake: The New Work Order”, publicada em setembro de 2020, mostra que 86% dos profissionais se percebem igualmente ou mais produtivos fazendo home office.

A pesquisa

A discussão vinculada à pesquisa é que o cenário atual desmistificou o trabalho remoto, mostrando que é possível manter altos níveis de produtividade também fora do escritório. Na Kimberly-Clark, onde o home office já era uma realidade – todos os colaboradores trabalhavam de casa duas vezes por semana – tomamos várias ações adicionais para garantir uma adaptação ao formato 100% remoto ao ter que nos adaptar a essa nova rotina em que o contato presencial com os colegas deixa de existir.

Um dos valores essenciais da cultura organizacional da Kimberly-Clark é o cuidado. Esse valor foi o direcionador de todas as ações que adotamos no período para continuar disseminando nossa cultura para nossos colaboradores, mantê-los engajados e adotar iniciativas que impactem positivamente a sociedade. Para contribuir com o equilíbrio do trabalho e as demandas familiares, que ficaram mais intensas no último ano, criamos as regras de ouro, a fim de proporcionar uma rotina mais empática para todos, entre elas estão; evitar reuniões entre 12h e 14h e às sextas-feiras à tarde, prever intervalos entre reuniões e maior flexibilização do horário de trabalho.

Também houve um olhar para as questões ligadas à saúde mental dos colaboradores, e incentivamos, dentre outras ações, uma gestão por proximidade, para cada líder entender as necessidades de seu time e de que forma a companhia poderia apoiá-lo.

Comunicação interna

Esse também foi o balizador das ações de comunicação, que buscaram manter os colaboradores conectados e engajados. Para isso, buscamos aprofundar o conhecimento das ferramentas de colaboração, para propor ações mais relevantes, de forma cada vez mais simples e integradas à rotina de trabalho do colaborador.

Há quatro anos usamos o Yammer como plataforma para nos comunicar internamente com as nossas pessoas e aproveitamos as possibilidades de engajamento da ferramenta, muito parecido com o conceito das redes sociais que fazem parte do nosso cotidiano para criar uma ação com todo o time. Seguindo as trends das redes sociais, criamos ações para incentivar a conexão com as nossas marcas e também entre os times. Com essas ações, alcançamos o maior engajamento da história, desde que o Yammer é utilizado na companhia.

Também utilizamos formatos novos na comunicação interna, como uma série de podcasts, com mais de 35 episódios, que aborda temas de saúde mental. Por outro lado, realizamos lives com talentos internos, em que a apresentação musical incentivava doações pra ONGs parceiras, as Lives do Bem.

Lidar com esse cenário, tem feito o trabalho de comunicação ficar cada vez mais reflexivo e tem permitido ao time aprimorar competências e atuar de forma cada vez mais criativa na hora de atingir nossos objetivos – dar o protagonismo de forma prática, gerando confiança e engajamento do colaborador.
O home office não é apenas uma forma de trabalhar. Que ele possa caminhar cada vez mais para um modelo que também contribua para a criatividade e inovação no trabalho de comunicação.

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