No dia 11 de maio as redes sociais vão tremer. Será o dia em que os microinfluenciaodores digitais param todas as postagens tradicionais, e junto com o público e fãs — que também estarão antenados e ávidos para ver seus ídolos — irão conhecer os melhores entre os influencers em ascensão, escolhidos (as) por voto popular e voto técnico. E ainda aprender muito com quem está dando o que falar e já tem números de audiência de fazer inveja ou, mesmo sem grandes remunerações, defendem causas louváveis.
Não percam! A data tá chegando: dia 11 de maio de 2024, uma quinta-feira, das 9h às 20h, acontece simultaneamente o 6º Prêmio Microinfluenciadores Digitais e a 13ª Edição do Fórum sobre Marketing de Influência. Os eventos são gratuitos, inscreva-se aqui.
Os indicados, finalistas do Prêmio já foram divulgados. Confira matéria aqui o portal. O propósito da tradicional premiação — a primeira no Brasil para reconhecer esses talentos — e também no Fórum, é dar visibilidade aos micro e nano creators e levar conteúdo de qualidade a todo o mercado de comunicação. São verdadeiros empreendedores. O Prêmio Microinfluenciadores Digitais busca destacar esses profissionais que conseguem um engajamento genuíno com seus seguidores, exercendo influência sobre suas decisões e opiniões a respeito de produtos e serviços. Já o Fórum terá 7 painéis com a participação de gestores de marca, profissionais de agências e claro, influenciadores e microinfluenciadores digitais. Oportunidade única para um importante debate sobre negócios que envolvem as marcas, os creators e as agências.
Comemorando
Hananza Andrade, uma das três premiadas na categoria Movimento Negro, escolhida tanto pelo voto popular como o voto técnico, tem uma história de luta por uma causa e múltiplos talentos. Por isso, tem conteúdo e muita gente presta atenção no que ela fala: militante negra, cantora, escritora e formada em filosofia pela UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Conhecida no Instagram no canal @hananzaoficial. “Minha rede representa o que sou e a forma como penso, traços narrativas acerca de vários assuntos, explica. “A pauta racial é a minha grande missão, mas me disponibilizo a falar sobre temas como bem-estar, saúde mental, positividade.
Apesar de grande audiência, não está preocupada com monetização ou ganhar muito dinheiro com isso. A causa é o que importa: “Não penso a minha rede como um trabalho, porque na minha concepção eu não seria capaz de produzir conteúdos e reflexões a partir de uma obrigação com a audiência, não seria real pra mim. Precisa ser do coração e, portanto, vou fazendo esta comunicação por lá no meu tempo também, isso ajuda a manter a saúde mental em dia”. Por isso que ela diz não se sentir influencer, mas como ela mesmo declara, “me sinto confluente pois faço desta rede uma via de mão dupla e minha escuta é totalmente aberta aos meus seguidores”.
Apesar do desprendimento, muitas marcas a procuram. “Eu fecho muitas parcerias legais em diferentes ramos, hoje tenho parceria por exemplo com a Cultura Inglesa, Pelo Zero unidade Largo do Machado, Academia Julio Veloso, Sapato Retrô. Eu amo os meus parceiros e nossa troca. Todos me deixam muito à vontade para criar, opinar. Não vou fazer uma publi por fazer, precisa ser real pra mim, pois eu incluo a marca e os serviços na minha vida real fora da rede”.
Outro desafio dentro da militância negra é, como ela já disse, manter a saúde mental em dia: “O racismo é muito violento, este país sangra o nosso sangue. Nós que estamos na luta precisamos lidar com um dedo em nossa ferida aberta todos os dias e portanto ela nunca para de doer. É desesperador. Por isso mesmo é importante sabermos a hora de colocar as ‘armas’ no chão para descansar o corpo e a mente do peso da luta. Saber a hora de recuar para pegar fôlego é vital”.
Ricardo Shimosakai, premiado na categoria Mobilidade também milita numa causa: dos cadeirantes, que é a sua condição de vida. Ele é um especialista em acessibilidade, inclusão e turismo, e trabalha desde 2004 nessas áreas, oferecendo consultorias, palestras, aulas e treinamentos. Muita coisa. Por isso não fala em um canal seu, e sim “nos meus canais”. Atua em praticamente todas as plataformas, menos o TikTok, que não gosta. Tem Instagram, site/blog, Youtube, LinkedIn e Facebook. Começou com o blog, um dos pioneiros nessa plataforma a falar de acessibilidade e inclusão. “Na época trabalhava mais com foco no turismo acessível”. Depois resolveu ampliar o trabalho, somando agora acessibilidade de forma geral. “É necessário em todas as áreas, educação, saúde, esportes….”. E não abandonou o blog, onde escreve toda semana. No Instagram publica todo dia,assim como muita coisa no Youtube.
Também não se considera um influenciador que engaja milhões de pessoa. Não é seu objetivo. “Pessoas que me seguem são mais qualificadas”, destaca, sem merecer o grande público. Isso porque ele profere palestras e faz consultoria e treinamento em empresas, atraindo profissionais especializados e pessoas voltadas para a causa dos cadeirantes. “Nos meus canais meu propósito é ensinar as pessoas sobre acessibilidade. E motivar as pessoas com deficiências, pois eu mostro diversas atividades que faço, que é um incentivo”. Mostra a pare prática, e experiência do usuário.
AdSense e monetização não representa muito para ele. “A internet nunca foi para ganhar dinheiro e sim atrair mentes”. Atrai pessoas e profissionais que atuam na área ou querem conhecer melhor. Já fez propaganda, gerando certo recurso. Fabricantes de cadeiras de rodas e equipamento hospitalar, por exemplo”. Mas o marketing não é sua prioridade nem o que rende mais. Ganha mais em seus cursos e consultoria. A internet assim, é uma vitrine. E usa todas as redes para focar no site/blog.
E tem muita coisa que ele quer melhorar na sociedade, que limitam a acessibilidade. “Ônibus urbanos em São Paulo, por exemplo, só tem espaço para uma cadeira de rodas”. Um cadeirante que deseja ir a um museu com um amigo cadeirante, já é algo difícil. Estacionamento em shoppings, outro problema. Muita gente estaciona nas vagas reservadas para deficientes. E circular pelas calçadas, outra luta. “Muitas calçadas ruins, de quem é a responsabilidade, do morador ou da prefeitura?”. Por tudo isso Ricardo anda muito de carro. “Mas não é a solução, nem todos podem”. Temos leis, precisamos que seja cumpridas, ele diz, complementando com a falta de respeito de parte da sociedade. Como avançar mesas de bar na calçada, prejudicando cadeirantes.
Inspirado com esses depoimentos? Saiba mais durante o Prêmio Microinfluenciadores Digitais e o Fórum de Marketing de Influência.
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