Se por um lado o Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB, da sigla em inglês) está exigindo, desde junho deste ano, uma linguagem comum de base global para que as empresas divulguem quais são os riscos e oportunidades de suas ações socioambientais ao longo de prazos pré-estabelecidos, por outro, os públicos interno e externo das organizações estão perdidos em meio aos diferentes relatórios e informações disponibilizados e frente a uma tímida agenda ESG.
Um cenário que passa pelo RH e pela gestão estratégica, segundo levantamento da consultoria Robert Half. De acordo com o estudo, mais da metade (55%) das companhias brasileiras indicam a escassez de especialistas em ESG como uma das principais barreiras para a implementação de estratégias vinculadas aos temas da sigla, que versam sobre as políticas ambientais, sociais e de governança corporativa.
Uma problemática que não pode ficar de fora das políticas de atração e retenção de talentos, ainda segundo a pesquisa: entre recrutadores, 48% apontam que diversidade, equidade e inclusão estão entre os temas mais abordados pelos candidatos nas entrevistas, seguidos de ética e valores corporativos (47%) e fontes de financiamento e investimentos (38%).
Como contribuição ao debate e à prática sobre políticas ESG, relacionados à comunicação interna e para o mercado e ao futuro do trabalho, o Cecom – Centro de Estudos da Comunicação e as Plataformas Negócios Comunicação e Melhor RH promovem, nesta segunda e na terça-feira o 2º Fórum Melhor RH ESG e Comunicação – Consciência para direcionar.
O evento acontece de forma totalmente online e gratuita, transmitido pelos canais do YouTube das duas plataformas, na presença dos mais relevantes líderes de RH e especialistas. As inscrições estão abertas desde agosto e podem ser feitas aqui (para quem deseja certificado de participação). Os links para assistir os debates encontram-se abaixo, ao final desta reportagem,, e contém a programação de cada dia.
Exigências do mercado e da sociedade
“Todos os temas da ESG têm a ver com o futuro que queremos criar para nossos filhos e as gerações futuras”, afirmou Esteban Ziegler, diretor de RH da Boehringer Ingelheim Brasil, em edição anterior do evento. Além das exigências regulatórias e de mercado, as ações da pasta refletem urgências da sociedade em criar novos padrões mais responsáveis de convivência, consumo e produção.
Já Fábio Trimarco, diretor de Compliance e Qualidade da Ascenty Data Center e Telecomunicações S/A, reconhece o valor da adoção de uma agenda ESG consistente para os colaboradores e para os consumidores das marcas. “Quando a pessoa sabe que a empresa tem um viés de governança é muito gratificante”, afirmou, também em edição anterior do evento.
Participante do 2° Fórum Melhor RH ESG neste ano, Camila Almeida, diretora de Pessoas na Azul Linhas Aéreas, reconhece a necessidade de as empresas assumirem o legado da responsabilidade socioambiental por meio de sua agenda ESG e com transparência. “Assumir o protagonismo significa também traduzir esse propósito de forma clara para os stakeholders”, destaca a executiva.
Reportagem: Plataforma Melhor RH
Assista ao 2° Fórum Melhor RH ESG e Comunicação nos links abaixo:
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