O metaverso, um sistema de realidade virtual, veio para ficar e as organizações já colhem os benefícios dessa nova tecnologia em diversas áreas como comunicação e recursos humanos. Para que funcione é necessário investimento, capacitação de pessoas em níveis técnico e de usuário. A educação corporativa ganha uma nova importância para a construção do mindset orientado para a transformação digital. O tema fez parte de um painel no segundo e último dia do 3º Fórum Melhor RH Confiança, que aconteceu junto com o Prêmio Melhor RH Centro-Oeste e Prêmio Melhor RH Sul — evento que encerrou ontem, terça-feira (17) e organizado pelo Cecom – Centro de Estudos da Comunicação e Plataforma Melhor RH, no formato online e gratuito.
Metaverso no radar das agências de comunicação corporativa
A discussão foi conduzida por Sheila Magri, diretora Executiva da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e também participaram Tiago Mavichian, CEO da Companhia de Estágios, Fabiano Rangel, Head de Desenvolvimento Organizacional e Institucional da Leão Alimentos e Bebidas, e Rodrigo Silva, professor Doutor da Faculdade de Computação e Informática (FCI) na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Sheila destaca três dimensões do metaverso, ou três formas de utilização que estão no radar das agências de comunicação corporativa: “como ferramenta de comunicação interna; na gestão dos recursos humanos da própria agência e meio de comunicação em ambientes híbridos; e numa estratégia eficiente e criativa na divulgação de marcas. As empresa de comunicação corporativa, defende Sheila, saem em vantagem em comparação com agências digitais para trabalhar com essa ferramenta, porque os diferencial seriam a observância dos marcos regulatórios, a criatividade e o trabalho e a melhor gestão da reputação das marcas.
O assunto é complexo e desafiador, complementa Rodrigo Silva: “Hoje temos uma conjunção de tecnologias dessa plataforma de metaverso, numa dimensão de realidade expandida, aumentada, com as facilidades do acesso à internet, que torna isso praticamente um ambiente sem fronteiras”
A tecnologia já é uma realidade em processos de seleção de pessoas, revela Thiago Mavichian, que atua há um ano com a ferramenta: “Melhoramos a experiência do candidato, do gestor de RH, e sem dúvida, teve grande aceitação pela geração mais jovem, a Z, que é o público que esta no mundo de jogos e entendemos que era uma forma de criar engajamento e conversar com os candidatos de forma criativa”. É uma experiencia imersiva, segundo ele, e os candidatos podem usar ou não aqueles óculos especiais que torna a experiência mais real. “É só ter um smartphone ou um computador ligado no sistema”.
RHs adotam a técnica
Fabiano Rangel admite que essa experiência veio para ficar, “é uma evolução tecnológica inexorável”. É necessário agora, ele diz, conviver com ambientes digitais e físicos. É uma nova capacitação para ser adquirida e também uma experiência que a gestão precisa se adaptar mudando processos e normas. “Nossa comunicação interna hoje por exemplo foi toda para a plataforma digital e isso inclui 80% de da organização. Agora, estou levando isso para os níveis operacionais”.
Sheila visualiza também novas formas e reconhecimento, pertencimento e inclusão com essa tecnologia.”É um ambiente imersivo que oferece uma experiência disruptiva e encantadora”, entusiasma-se Sheila.
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