Escuta ativa, colaboração e conexões genuínas: as chaves para a comunicação corporativa em 2021

Disponibilizar canais de diálogo para que as pessoas demonstrem suas expectativas nos torna capazes de criar ações mais assertivas

O mundo passa por um período de adaptações, e a comunicação corporativa, importante pilar para o mercado profissional, também. Feita por pessoas, para pessoas, exige dos profissionais da área uma alta capacidade de criar conexões genuínas com a sociedade, tanto consumidores quanto veículos de imprensa e influenciadores, mas sem perder o foco nos objetivos principais: informar de maneira direta os benefícios dos produtos no dia a dia, transparecer o propósito da empresa e fortalecer a reputação da marca. E, por ser um segmento não linear, oferece diversos caminhos para criar um elo entre interlocutor e receptor.

Ao projetarmos não só tendências, mas também realidades já confirmadas para a comunicação em 2021, é necessário relembrarmos os desafios que 2020 trouxe ao setor. Com a impossibilidade de eventos, ativações físicas e redações com jornalistas trabalhando em estrutura de home office durante boa parte dos últimos meses, esta área precisou mostrar resiliência e se adaptar rapidamente ao cenário, criando novos mecanismos para alcançar as pessoas e aperfeiçoando dinâmicas e práticas já existentes.

Comunicação

Em 2021, período em que as emoções e compreensões são tão ambíguas, intensas e pessoais, os termos que, possivelmente, definam as estratégias de comunicação são: escuta ativa, colaboração e conexões genuínas. A escuta ativa, ferramenta que tem como princípio básico o relacionamento interpessoal, foi fundamental para a adaptação do setor em 2020 e se tornou peça-chave para a elaboração de planejamentos e ações neste ano. É necessário conversar com as pessoas, seja um membro da equipe, um consumidor ou um profissional da imprensa, para aumentarmos nossa percepção sobre o outro e seus sentimentos, necessidades e expectativas.

A escuta ativa é, na verdade, o primeiro passo para a construção colaborativa de estratégias de comunicação. Ao disponibilizarmos canais de diálogo para que as pessoas demonstrem suas expectativas, como pesquisas, plataformas ou fóruns digitais, somos capazes de criar ações mais assertivas. Isso, aliado ao constante monitoramento de como as pessoas estão utilizando as redes sociais, potencializa conexões genuínas com diferentes perfis de público.

Feedbacks

Outro ponto fundamental é o constante contato com profissionais da imprensa e influenciadores, buscando não só sugerir conteúdos, mas também obter feedbacks sobre materiais cotidianos, ativações e eventos digitais que antes eram realizados presencialmente. Assim, é possível manter um relacionamento próximo, mesmo em um período de distanciamento físico, e aprimorando os novos formatos.

Em um cenário que exige agilidade na tomada de decisões e adaptações frequentes, é certo que não há êxito na comunicação sem uma relação próxima e de confiança com as pessoas. O poder de fala e a capacidade de compreensão, princípios básicos desta área, retornaram, sem dúvidas, ao lugar de protagonismo.

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