Darwin dizia que nem sempre o mais forte ou o mais inteligente é quem se sobressai, mas aquele se adapta melhor à evolução. Há aproximadamente um ano o mundo virou de cabeça para baixo. A pandemia tinha chegado e com ela um sentimento comum de medo, insegurança e impotência sobre como deveríamos enfrentar e reagir a esta nova realidade. Tanto em nível pessoal, quanto corporativamente.
Como profissionais de Comunicação Corporativa, temos a responsabilidade de zelar pela reputação da empresa ou marca que representamos, além de garantir que a força de trabalho se sinta tranquila, esteja bem informada e empoderada e, sobretudo, engajados para seguir em frente. Trata-se de um grande desafio, que exige resiliência, agilidade e capacidade constante de adaptação.
Em março do ano passado, logo que a OMS decretou estado global de pandemia, conseguimos rapidamente alterar o nosso rumo para então focar 100% dos esforços na gestão da crise. Isso incluía, primeiramente, entender o contexto, estabelecer as mensagens-chave prioritárias da empresa para o momento e, acima de tudo, ter uma postura proativa, transparente e direta desde a mais alta liderança, utilizando para isso novos canais de comunicação que se mostravam mais adequados à nova realidade
Além disso, entendemos neste momento que deveríamos reforçar os nossos esforços como marca solidária perante a sociedade. Esta postura não com o objetivo de “tirar vantagem” da situação, mas cientes de que era isso que a opinião pública esperava de uma empresa líder e respeitada como o McDonald’s. De maneira ágil e integrada, e – principalmente apoiada em nossos valores corporativos – logo pudemos mostrar porque somos reconhecidos como um “bom vizinho”. Em uma grande movida, doamos milhares de toneladas de alimentos às equipes de emergência, hospitais e trabalhadores essenciais, além de pessoas em necessidade.
Com o passar do tempo e a estabilização da situação, pudemos adaptar novamente nossa atuação, tanto na frente interna quanto na externa. O foco neste momento já não era tanto na gestão da crise, mas sim nas estratégias de retomada do nosso negócio nos mercados onde operamos. E o nosso papel, em comunicações, se tornou ainda mais importante, pois sabemos que ter boa credibilidade entre os públicos é o primeiro passo para a intenção de compra dos consumidores neste contexto tão incerto que estamos vivendo.
Felizmente, já conseguimos olhar para o que vem adiante com um cuidadoso otimismo para retomar a normalidade, ainda que de maneira progressiva e, principalmente, responsável. Sem esquecer do legado de aprendizado e evolução que tivemos nos últimos meses. Sabemos que não foi fácil chegar até aqui, mas nunca é….Enquanto o mundo parou, a gente acelerou e nos adaptou.