20 influenciadores negros para seguir em 2020

Indicamos influenciadores negros que abordam racismo, representatividade, cultura, educação, entretenimento e temas atuais e crescem no marketing de influência no Brasil

Egnalda Côrtes, CEO da Côrtes, agência que gerencia e lança influenciadores negros no mercado, afirmou, durante o Influent Minds, em janeiro de 2020, que microinfluenciadores e influencers negros têm muita dificuldade de ganhar a visibilidade merecida no mercado. “Os negros, no Brasil, consomem 1,6 trilhões de reais, mas 75% dessa população, se não se vê nos produtos, não compra. Então, tem gente perdendo dinheiro. Houve uma mudança de mercado, e quem abriu o olho rapidamente, está ganhando. Hoje, minha filha de 12 anos, que vê vídeos sobre maquiagem e produtos de cabelo no YouTube, comanda o consumo em casa”, afirmou a empresária e ativista.

Com a morte de George Floyd nos EUA, negros, ativistas de direitos humanos, de LGBTQIA+ e antirracistas e antifascistas se uniram em protestos para acabar com a violência direcionada a negros no país de Donald Trump. No Brasil, um reflexo desses movimentos também afetou a sociedade, somado aos recentes acontecimentos, como a morte de João Pedro, de 14, que levou um tiro da polícia durante uma operação. E do menino Miguel, de 5 anos, que morreu após cair do nono andar do prédio onde sua mãe, Mirtes Renata, trabalhava. Enquanto ela passeava com o cachorro da patroa, Sari Corte Real, o menino ficou sob responsabilidade da mulher, que o deixou sozinho no elevador.

Uma das formas de combater o racismo e dar apoio ao movimento negro é usar as plataformas para dar visibilidade, espaço e divulgar o trabalho de profissionais negros que, em geral, perdem espaço por causa do racismo estrutural. Abaixo, listamos 20 criadores de conteúdo, influenciadores, ativistas que compartilham conteúdo de qualidade e levantam importantes debater na socidade. Veja abaixo.

Gabi Oliveira (@gabidepretas)
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Criadora do canal De Pretas, Gabi é formada em Comunicação e aborda temas ligados à questões raciais e beleza de forma descontraída. Participou do Brazil Conference at Harvard & MIT, nos Estados Unidos, e venceu o Prêmio Influenciadores Digitais.
AD Júnior (@adjunior_real)
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AD Júnior combate o racismo estrutural com vídeos no Youtube e Instagram, além de ser um ativista presente nos principais movimentos da comunidade negra. Apresenta o “Trace Trends” programa da RedeTV sobre diversidade cultural.
Tassio Santos (@herdeiradabeleza)
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Tássio é jornalista e maquiador especializado em dicas de beleza para homens e mulheres negros. Criou o canal Herdeira da Beleza em 2012 e de lá para cá também debate questões LGBTQIA+ e a ressignificação dos padrões de beleza.
Camila Nunes (@camilanunees)
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Camila é empresária e influenciadora de moda, beleza e estilo de vida. Criou um curso de maquiagem para mulheres negras e fala sobre temas como empoderamento, além de compartilhar experiências de vida.
Nataly Neri (@natalyneri)
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Nataly é criadora do canal Afros e Afins e faz reflexões sobre racismo, empoderamento negro e também fala sobre veganismo. Estudante de Ciências Sociais, ela é uma das embaixadoras do movimento #CreatorForChange, criado pelo YouTube.
Pretas pelo globo (@pretaspeloglobo)
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Plataforma colaborativa que mostra a experiência de mulheres negras em viagens e vivendo em outros países. O conteúdo é produzido por Kenya Sade, que é jornalista, e serve como compilado de dicas, troca de experiências e inspiração para outras mulheres.
Preta Rara (@pretararaoficial)
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Ex-empregada doméstica que relatava sua rotina em uma página do Facebook, Preta, que se chama Joyce, é hoje rapper, influencer e arte-educadora, usando sua plataforma para falar sobre racismo, feminismo e o cotidiano dos negros no Brasil.
Pam Nascimento (@pamnasccimento)
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Vencedora do Prêmio Microinfluenciadores Digitais 2019, na categoria Ativismo, Pâmela também é atriz e porta-voz de questões do feminismo negro. Fala sobre moda, estilo de vida, maternidade e beleza em seu Instagram.
Rodrigo França (@rodrigofranca)
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Dramaturgo e professor, Rodrigo intensificou a influência nas redes sociais após participar do Big Brother Brasil 19 e levantar questões de racismo em rede nacional. Cultura, educação, sexualidade e racismo estão entre os temas debatidos por ele nas redes sociais.
Murilo Araújo (@muropequeno)
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Jornalista, Murilo é militante negro e LGBTQIA+ e aborda os temas em seu canal Muro Pequeno, no qual também entrevistas figuras da comunidade negra e outros ativistas. Também comenta televisão, cinema e literatura.
Nina Silva (@ninasilvaperfil)
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CEO e cofundadora do Movimento Black Money, hub de inovação para inserção e autonomia da comunidade negra na era digital. Uma das mulheres mais poderosas do Brasil, em 2019, de acordo com a Forbes. Gestora e mentora especializada em TI.
Caçando Estórias (@cacandoestorias)
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O primeiro canal do YouTube com conteúdo afroreferenciado para as famílias. Kemla Baptista é uma “caçadora” de estórias afro-brasileiras e africanas que compartilha com seus seguidores. Combate o racismo com cultura, educação e literatura.
PH Côrtes (@cortesph)
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Começou como influenciador aos 14 anos, com um canal no qual falava sobre racismo e exaltar heróis negros, como Zumbi dos Palmares. Atualmente, dirige o canal PlanAfros, com Valter Rege, e produz conteúdo audiovisual com a periferia.
Samuel Gomes (@samuelgomes)
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Designer gráfico premiado pelo livro “Guardei no Armário”, que hoje dá nome ao seu canal no YouTube, no qual discute questões LGBTQIA+, sobre a vida na periferia e comunidade negra. Também faz palestras e cria conteúdo audiovisual.
Bianca Dellafancy (@biancadellafancy)
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Bianca é uma DJ e drag queen que fala sobre maquiagem, estilo de vida, aceitação e preconceito, abordando temas LGBTQIA+ e pautas sobre negros. Insporada em RuPaul, usa a influência para inspirar jovens.
Jup do Bairro (@jupdobairro)
influ_jupdobairro

Jup do bairro é cantora, dona do single Corpo Sem Juízo, e uma das influenciadoras ascendentes de 2020. Representa os corpos “fora do padrão” e cria para representar e diversificar o meio musical e de influência.
Danna Lisboa (@dannalisboa)
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Danna se define como cantora, compositora, dançarina, atriz e mulher trans arteira. Sua pluralidade a colocou como uma figura que representa empoderamento, aceitação e superação. Pela música, aborda temas de seu cotidiano como mulher trans negra e artista.
Yuri Marçal (@oyurimarçal)
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Além de influenciador digital, Yuri é ator e comediante. Por meio de seu humor crítico abrange o racismo, intolerância religiosa e homofobia em vídeos no Instagram e apresentações de stand-up.
Bel Oliveira (@belferroliv)
influ_belferroliv

Bel nasceu no Maranhão e hoje vive na Suíça, de onde compartilha experiências de viagens e estudos, como a graduação na Itália. Além disso, Bel mostra sua vida como ela é e fala sobre raça, corpo, educação e o cotidiano, com humor inteligente e boas abordagens.
Ricardo Silvestre (@ricardosilvestre_)
influ_ricardosilvestre

CEO da Vlack Influence, agência de influenciadores e creators negros, Ricardo trabalha pela diversidade no mercado e mais espaço para influencers negros. Nas redes sociais, fala sobre todos os temas de cultura, sociedade e comunicação, com foco na comunidade negra.

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