Influenciadores têm retorno 36 vezes maior do que o investimento

Muitos fatores são levados em consideração na hora de avaliar os resultados de uma campanha com influenciadores digitais

Likes. Inscritos. Acessos. Engajamento. Comentários. Compartilhamentos. Muitos fatores são levados em consideração na hora de avaliar os resultados de uma campanha com influenciadores digitais. Mas a questão que sempre fica é: quanto vale a influência de alguém? Essa foi a discussão central em “ROI: como mensurar o retorno de um influenciador?”, segundo painel do II Influent Minds – Fórum de Negócios Digitais.
“Pesquisas apontam que a cada 1 dólar investido em um influenciador digital você tem de 6 dólares de retorno”, sinaliza José Fernando Monteiro, gerente digital do Grupo Printer de Comunicação – um dos palestrantes. Monteiro aponta a necessidade de se pensar na parte “intangível” da relação ID X marca. Quando se trata de uma campanha de mídia, a conta do alcance ou de quanto um banner em um grande portal foi convertido em vendas é simples de se fazer. “É preciso se perguntar porquê ter um influenciador, como ele pode fazer parte da minha estratégia de forma benéfica? Qual atributo ele pode trazer para a minha marca?”, aponta.

Confira aqui a apresentação utilizada pelo Grupo Printer durante o II Influent Minds. 

A questão é fundamental, já que ao mesmo tempo que o ID tem um potencial muito grande de mudar as marcas, mas de se autodestruir. Luis Otávio Cambraia, sócio-diretor da Airstrip, empresa de geração de inteligência pelas redes sociais, ressalta o quanto é importante falar de ROI com o influenciador. Afinal, campanhas de influência saem da questão da programática. “O influenciador é que vai gerar a programática”, diz. Segundo Cambraia, likes não adiantam, o ID tem que gerar a conversa sobre o item, é preciso observar a discussão que uma postagem gera. “Não adianta ter milhares de comentários e todos são ‘você é linda, eu te amo’ e nada sobre o produto”.

Confira aqui a apresentação utilizada pela Airstrip durante o II Influent Minds. 

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A ocupação de influenciador digital tem evoluído muito rápido. Antes o que era apenas um hobby, galgou rapidamente a profissionalização e se tornou hoje uma aspiração de muitos. E o retorno está sempre ligado à vendas e dinheiro. Hoje, o mercado conta com o macro, o micro, o mini e o everyday influencer. E eles são adaptáveis a todos os formatos de campanha. “A gerente de um e-commerce de bikinis me relatou que estão tirando o investimento em adwords e passando para influenciadores. É um ponto bastante sensível do mercado: a única coisa que esgota o estoque dela é post com influenciadores. Todo o resto faz construção de marca, ela consegue ver no analytics o aumento de visita. Mas, conversão mesmo, é com o influenciadores”, exemplifica Monteiro, do grupo Printer.
Ariel Alexandre, CEO e fundador da plataforma da Celebryts, aponta a necessidade de resolver um grande problema deste mercado: agências e anunciantes ficam muito receosos quando o ROI é baseado só em inscritos, pois muitos IDs tem comprado likes e inscritos. “As métricas que construímos junto com as agências, vai muito além dos inscritos. Somos uma ferramenta completa. tudo automático pela plataforma. Nosso robô detectou mais de 30 mil influenciadores aptos para fazer uma campanha”, explica. Segundo ele, as principais métricas para as agências e marcas são: média de visualizações no mês e média de engajamento no mês. “Para se ter uma base, o influenciador que tem a média de 8% é considerado excelente”.

Confira aqui a apresentação utilizada pela Celebryts durante o II Influent Minds. 

Jimmy Nisgoski, diretor de Estratégias Digitais da Heads, apontou também que a agência chegou a uma relação de ROI de $32 para $1. “Não adianta comparar refrigerante com sabonete, você tem que ter seu próprio histórico”, avisa. Ele exemplifica com o case da Unimed – “Mude 1 Hábito”. A criatividade é fundamental, no caso, a marca não necessariamente quer apenas vender um plano de saúde – a originalidade da comunicação pode construir tendências e fortalecer relações. “Está gerando resultado? Está vendendo? São pesos, medidas e competências muito diferentes”, reforça.

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