Por Eliane Uchoa*
Em um mundo saturado de informações, comunicar com clareza é mais desafiador do que nunca —
especialmente quando o assunto é o agronegócio. A frase atribuída a Leonardo da Vinci, “A simplicidade
é a máxima sofisticação”, resume bem o dilema atual: como traduzir temas complexos de forma
acessível e relevante?
Plantar e colher para alimentar o mundo deveria ser simples. Mas não é. O agronegócio envolve uma
cadeia extensa e interdependente, que passa por crescimento populacional, geopolítica, políticas
públicas, indústria, logística, sustentabilidade e inovação tecnológica. E isso é apenas sob a ótica de
quem comunica.
Do lado de quem recebe a mensagem, o desafio é ainda maior. O público é diverso: consumidores
urbanos, comunidades rurais, investidores, clientes, colaboradores. Cada um com diferentes níveis de
conhecimento, interesses e canais de acesso à informação.
Na Cargill, acreditamos que comunicação não é apenas transmitir uma mensagem — é construir
entendimento e transformar perspectivas. Em um cenário de mudanças aceleradas, ser claro e
transparente é essencial para que todos compreendam os temas que nos movem.
Um exemplo recente foi a comunicação sobre biomassa. Traduzimos um conceito técnico em uma
narrativa acessível, mostrando como resíduos passaram a ser usados como fonte de energia renovável.
O impacto foi ambiental, social e reputacional. E a comunicação foi o elo que conectou todos esses
benefícios.
Comunicar bem exige estratégia, constância e empatia. Nossa equipe tem se dedicado a tornar comum
aquilo que antes era complexo, usando formatos diversos e linguagem acessível para chegar a
diferentes públicos.
Seguimos assim: curiosos por descobrir o novo e comprometidos com o cliente do comunicador — nosso
público.

Eliane Uchoa é diretora de Comunicação da Cargill na América Latina








