por Bruno Zani e Bianca Dias
Basta uma rápida pesquisa nos mecanismos de busca online para perceber: em questão de segundos, milhares de resultados para leitura estão disponíveis a distância de um clique — para qualquer termo, patologia ou sintoma buscado. Em um dado divulgado pelo Google em 2019, 1% de todas as pesquisas ao redor do globo são sobre sintomas de doenças — não à toa, o apelido “Doutor Google” ganha cada vez mais força entre os 94% dos brasileiros que fazem buscas de saúde na internet, segundo pesquisa realizada com 6.361 brasileiros pela revista digital Minuto Saudável.
Nesse sentido, a imprensa desempenha um papel mais do que fundamental:
– Ao pesquisar, coletar e apurar informações com as mais diversas fontes de credibilidade em saúde para fornecer informações científicas bem embasadas;
– Ao fornecer conteúdos fáceis de compreender e acessíveis para essa população de internautas e leitores (as) curiosos (as), com dados importantes e confiáveis sobre sintomas, tratamentos, tecnologias médicas, entre outros temas relevantes.
– Ao retratar histórias de vida e relatos de pacientes, que trazem um senso de pertencimento e ajudam a inspirar e ajudar outros indivíduos que estão passando por situações semelhantes.
O letramento em saúde é determinante nos desfechos de um paciente. Quanto maior o seu conhecimento em saúde, melhores resultados o tratamento proporcionará. Por isso, a parceria entre jornalistas e o setor de saúde é fundamental para promover a equidade. Nosso norte, atuando na área de comunicação de uma indústria de saúde, é garantir que todos e todas tenham acesso a informações de qualidade, independentemente de sua posição social ou localização geográfica. Isso é especialmente importante em países em desenvolvimento como o Brasil, onde o acesso ao conhecimento ainda está em crescimento — uma pesquisa realizada pelo Institute of Medicine revelou que quase metade dos adultos tem dificuldade para entender o que o médico diz e cumprir suas orientações.
A parceria entre imprensa, dados científicos e profissionais da saúde deve ser feita praticamente de mãos dadas: para chegar aos pacientes, é necessário desmistificar a medicina. A linguagem médica, que pode estar fora do vocabulário de muitos deles, não pode ser intimidadora. Com isso, jornalistas têm a importante missão de apoiar a redução dessa distância, criando espaços de diálogo entre pacientes, profissionais de saúde e ciência, traduzindo informações médicas complexas em uma linguagem acessível e tornando possível o melhor manejo da condição de saúde pelos pacientes e seus cuidadores.
Um paciente mais consciente de seus direitos, seus sintomas e das diferentes opções terapêuticas é mais propenso a buscar ajuda dos profissionais médicos especializados e seguir o seu tratamento.
A Boehringer Ingelheim acredita na importância do diálogo constante e direto com a imprensa especializada, pois entende que a mídia tem um papel fundamental na disseminação de informações precisas e confiáveis sobre saúde. Trabalhamos para que elas sejam compartilhadas de forma clara, acessível e de forma equalitária. Dessa forma, contribuímos para o avanço da medicina, ciência e saúde, junto aos jornalistas do setor, ampliando o acesso à informação e à qualidade de vida da população.
Bruno Zani é gerente de Comunicação Corporativa da Boehringer Ingelheim; Bianca Dias, é especialista em Comunicação da Boehringer Ingelheim