Equidade de gênero, diversidade e inclusão: um caminho sem volta

Sabemos da importância das empresas na luta pela equidade de gênero, e queremos que a transformação pela qual estamos passando reverbere de forma positiva na sociedade

A ArcelorMittal Brasil anunciou, no Dia Internacional da Mulher, uma meta ousada: ter ao menos 30% de mulheres entre seus empregados até 2030. O compromisso vale para todas as áreas da empresa, incluindo as atividades operacionais, administrativas e cargos de liderança. Atualmente, dos cerca de 17 mil empregados da empresa no Brasil, 14% são mulheres. Em cargos de liderança esse número é de 9%, na área operacional, 7%, o que torna o desafio ainda maior.

O estabelecimento dessa meta é um marco na história da empresa, integrante de um setor tradicional e predominantemente masculino. Poder vivenciar este avanço civilizatório deixa a nós, mulheres, muito orgulhosas e entusiasmadas. Sabemos da importância das empresas na luta pela equidade de gênero, e queremos que a transformação pela qual estamos passando reverbere de forma positiva na sociedade.

Meta

A meta dos 30% é um desdobramento do Programa de Diversidade & Inclusão da ArcelorMittal Brasil, lançado em 2019. O programa tem foco em quatro dimensões da diversidade: Equidade de Gênero, Diversidade Racial, Pessoa com Deficiência e LGBTI+. Nos últimos dois anos, realizamos treinamentos e fizemos uma série de campanhas de comunicação e sensibilização dos empregados com o objetivo de construir um ambiente de trabalho cada vez mais diverso e inclusivo, onde o respeito e a tolerância prevalecem.

O grande êxito do nosso programa deve-se à participação de mais de 1,3 mil empregados, que atuam ativamente como voluntários e aliados trazendo ideias, sugestões de ações e multiplicando o programa do chão de fábrica à mais alta liderança da empresa. Trabalhamos a temática de ponta a ponta para reforçar a necessidade de combatermos o racismo, o machismo, a homofobia e qualquer tipo de discriminação dentro e fora da empresa.

Importante passo

Um importante passo dado pela ArcelorMittal foi a adesão da empresa aos Princípios de Empoderamento Feminino da ONU Mulheres, em março do ano passado. Também aderimos à Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, ao Fórum de Empresas LGBTI+ e à Rede Empresarial de Inclusão Social. Além disso, em 2019 e 2020, passamos a ter o primeiro vice-presidente negro na história da ArcelorMittal Brasil, Erick Torres, que atua na unidade de Tubarão (ES), e a primeira mulher diretora de unidade industrial, Tatiana Nolasco, no comando das unidades no Sul Fluminense (RJ).

A equidade de gênero, a diversidade e a inclusão, temas ligados à responsabilidade social corporativa, são um caminho sem volta e mobilizam cada vez mais as empresas. Como líderes do setor, podemos desempenhar um importante papel na evolução desta causa, promovendo iniciativas para melhorar não somente as estatísticas, mas também para o fortalecimento de uma cultura que tem como alicerces a tolerância, o respeito e a empatia.

Aqui no Brasil, temos muito a evoluir. Já celebramos um grande avanço na ArcelorMittal, mas sabemos que ainda são muitos os desafios pela frente para que as empresas reflitam a pluralidade dos mais diversos grupos existentes em nossa sociedade.

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