A pandemia de Covid-19 alterou as rotinas de todos os segmentos sociais, e seus reflexos podem ser observados na produção de conteúdos tão díspares: daqueles relacionados à educação e até mesmo ao entretenimento. E equilíbrio entre os temas para que eles possam, ainda assim, traduzir a realidade se provou um valor fundamental.
Este será um dos temas discutidos no 8º Fórum sobre Marketing de Influência e do 3º Prêmio Microinfluenciadores Digitais, que será realizado no dia 6 de março, de forma 100% digital, das 9h às 19h.
Educação e entretenimento
A microinfluenciadora Natalia Bridi, reconhecida entre os três microinfluenciadores mais relevantes no 3º Prêmio Microinfluenciadores Digitais na categoria Entretenimento, não precisou mudar o enfoque de sua página, mas viu a pandemia se infiltrar no conteúdo.
“Acredito que qualquer produção de conteúdo absorveu os impactos da pandemia, seja os práticos, como as salas de cinema fechadas e o aumento no consumo dos streamings, e também os emocionais, sendo preciso equilibrar a tragédia constante com a necessidade, do meu caso, de falar sobre entretenimento justamente em uma tentativa de amenizar o peso da pandemia por alguns momentos para o público”, conta. “Tive uma mudança profissional completa durante a pandemia, então esse é um período de descoberta criativa, em que me permiti testar novos formatos e buscar encontrar a minha voz na hora de falar sobre entretenimento.”
Em outro lado, Ana Julia Matos, reconhecida entre os três microinfluenciadores mais relevantes no 3º Prêmio Microinfluenciadores Digitais na categoria Educação, observou o cenário atual sem dúvidas trazer muito mais debates relacionados a ciência para o perfil. “Mas não tive de mudar o assuntos abordados, afinal, ser estudante é manter-se atualizado do que está acontecendo no mundo”, considera. “É sempre bom mesclarmos os assuntos abordados, até porque falar só da pandemia traz muitos gatilhos.”
Ela ainda observa que precisou aprender a se comunicar de forma mais direta, sem rodeios, por conta do momento. “Com o home office e o EAD, o uso das redes aumentou muito”, diz. “Com isso disputar a atenção de quem me segue ficou cada vez mais difícil.”