Por Guilherme Stefanini (*)
Você já ouviu falar em GEO, AEO ou AIO? Se essas siglas ainda não fazem parte do seu vocabulário, prepare-se: elas vão definir como as marcas serão vistas (ou esquecidas) nos próximos anos. Em um mundo onde a Inteligência Artificial está redesenhando tudo — da forma como buscamos informações até como tomamos decisões —, surge uma pergunta essencial: como garantir que sua marca seja a resposta certa em um universo dominado por IA?
A lógica mudou. Não basta aparecer no topo da busca tradicional. Aliás, essa busca está em queda. Agora, o jogo é outro: ser a resposta. Quando alguém pergunta algo para um ChatGPT ou outro mecanismo generativo, qual marca aparece? Qual é mencionada como referência confiável? É aqui que entram as novas otimizações:
- GEO (Generative Engine Optimization): como sua marca é interpretada por
mecanismos generativos - AEO (Answer Engine Optimization): como ela se posiciona para ser a resposta certa.
- AIO (Artificial Intelligence Optimization): como se adapta ao ecossistema da IA.
Todas têm um objetivo comum: dar visibilidade e relevância à marca em um cenário onde algoritmos decidem quem aparece e quem desaparece.
Mas atenção: não existe fórmula mágica. IA não faz milagres sem conteúdo sólido. Para ser lembrada, mencionada e recomendada, uma marca precisa investir em credibilidade, transparência e presença em fontes confiáveis. Isso significa estar em artigos, bases de dados, listas e ambientes que a IA reconheça como legítimos.
É um processo constante que deve ser revisitado continuamente para estar no contexto da resposta. É nesse sentido que as marcas devem seguir para contemplar o investimento e assumirem o seu protagonismo. E com o AEO, certamente, é uma oportunidade mais assertiva de se manter em evidência. Além disso, a aplicação desta metodologia traz métricas que abordam e consideram menções, respostas geradas pela IA Generativa, conferem maior identidade em aspectos diretos e abrem espaço para planejamentos da presença da marca e
seu valor potencial frente à concorrência.
O valor das menções nunca foi tão alto. Cada citação em um contexto confiável aumenta a chance de sua marca ser associada à resposta certa. E isso não é estático: é um processo contínuo, que exige monitoramento e ajustes.
O futuro da visibilidade está na esteira da IA — e ele não vai esperar. Quem entender isso agora, assume o protagonismo. Quem ignorar, corre o risco de ficar invisível.
Guilherme Stefanini, CMO Global do Grupo Stefanini, consultoria tech global com mindset AI First, presente em 41 países e referência em soluções digitais e inteligência artificial.
