Troféu Audálio Dantas homenageia Mino Carta e Caco Barcelos

Sexta edição do Troféu ocorreu em cerimônia na Câmara Municipal deste dia 6 na Câmara Municipal de São Paulo

Os jornalistas Mino Carta, da Carta Capital e Caco Barcelos, da TV Globo, são os homenageados da sexta edição do Troféu Audálio DantasIndignação, Coragem e Esperança. A solenidade acontece nesta sexta-feira, 6 de junho, das 19 às 22 horas no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo (8º andar), sob a regência da Família Audálio Dantas, da OBORÉ, do Instituto Vladmir Herzog, e do vereador Eliseu Gabriel, com a curadoria de dezenas de entidades e personalidades do jornalismo e da sociedade civil.

Pelo sexto ano consecutivo, o núcleo curador reuniu um número expressivo de entidades e coletivos relacionados a jornalistas, artistas, educadores e estudantes de comunicação para homenagear grandes profissionais da imprensa portadores de três qualidades:

  • Indignação contra as injustiças;
  • Coragem para enfrentar as adversidades;
  • Visão estratégica para revelar que ainda há alguma Esperança.

O Troféu nasceu em 2016, com o nome “Indignação, Coragem e Esperança”, fruto de uma iniciativa da OBORÉ, Agência Sindical e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.  O objetivo era prestar uma homenagem em vida ao jornalista Audálio Dantas. A primeira e única edição foi entregue ao próprio Audálio em 8 de julho de 2017, quando ele completou 88 anos.

Após seu falecimento, em 30 de maio de 2018, o Troféu passou a levar seu nome e, desde então, é entregue anualmente em junho, durante a semana em que se celebra o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa.

Ao longo dos anos o Troféu Audálio Dantas – Indignação, Coragem e Esperança tem se consolidado uma honraria de resistência e valorização do jornalismo, do direito à informação e da liberdade de expressão.

Audálio Dantas presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo e a Federação Nacional dos Jornalistas. Em sua gestão no Sindicato, se destacou pelo combate à ditatura militar e liderou os protestos contra o assassinato do jornalista Vlado Herzog, nas dependências do Doi-Codi, mobilizando toda a sociedade civil contra o governo de exceção e denunciando a falsa versão de suicídio do Vlado feito pelo governo militar. Esse fato  marcou o início do fim da ditadura. Foi deputado federal, eleito pelo MDB, de 1979 a 1983. Publicou “As Duas Guerras de Vlado Herzog” (Civilização Brasileira, 2012), “Tempo de Reportagem” (Leya, 2012) e outros livros. Foi diretor da Negócios da Comunicação

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