Fórum Melhor RH Innovation trouxe insites para a comunicação organizacional

Diversos paineis do evento online, que aconteceu dias 14 e 15 de abril, abordaram como a comunicação empresarial favorece os processos de inovação

O Fórum Melhor RH Innovation – inovar para todos, evento online que aconteceu dias 14 e 15 de abril, abordaram diversos temas importantes para a comunicação organizacional, quando acontece sinergia entre o RH e a Comunicação.

No primeiro dia do evento, segunda-feira (14), Márcio Cardial, diretor do Cecom – Centro de Estudos da Organização e publisher das plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação, que promoveram o Fórum, abriu o acontecimento lembrando que “a inovação deixou de ser um diferencial para se tornar uma condição essencial para a perenidade das organizações”. É por meio das pessoas que as transformações acontecem, e por isso, os profissionais de comunicação interna também precisam ficar atentos a como a inovação modifica a cultura organizacional, e também como é modificada por ela. Um processo contínuo. “Mais do que um prêmio”, o RH Innovation é um Fórum e o Prêmio é um banco de cases abertos disponibilizado gratuitamente ao mercado. O Prêmio RH Innovation já realizou a entrega dos troféus para os melhores cases selecionados em evento presencial no dia 11 de março de 2025.

E falando em inovação, é importante lembrar que o Cecom e as Plataformas Negócios da Comunicação também organizam o Prêmio Empresas que Melhor se Comunicam com Colaboradores, e também o Fórum da mesma temática, que também formam conteúdos e cases que impulsionam a inovação nas organizações, via interação do RH com a Comunicação Interna.

Paola Klee

No primeiro painel do primeiro dia o Fórum Melhor RH Innovation,  com o tema “De Guardião a Acelerador Como o RH pode vencer barreiras e impulsionar a inovação” uma das speakers, Paola Klee, CEO e fundadora da YC-Your Career Future, e também uma das juradas do Innovation, aborda a questão da cultura organizacional, muito preciosa para quem atua na comunicação interna. Para que o RH atue na necessária inovação desruptiva, abordado por Paola, é necessário uma interação forte em comunicar os processos novos aos seus colaboradores, via comunicação.

No painel 2, Inovar pertence a todos Experimentação e criatividade como cultura” , André Hirano, gerente Sênior de RH na Hyundai, trouxe um dado de pesquisa revelador, da McKiney, apontando que 84% dos executivos apoiam, querem as mudanças, só que apenas 6% estão satisfeitos com as alterações que estão ocorrendo dentro das empresas. Para melhorar isso “o RH deve promover uma cultura organizacional que favoreça e transformação, a inovação”, segundo Vic Marchiori, head of Learning & Development na CI&T. Almiro dos Reis Neto, diretor da Franquality Consulting, ressaltou o papel da cultura organizacional, da história e o legado da empresa, nos processos de inovação, que, apesar de todos os esforços “demanda tempo”, para adptações internas.

No terceiro painel, “Para sentir a diferença O impacto da tecnologia e da inovação na experiência do colaborador”, Sophia Ribeiro, diretora de RH da Nokia Sarita Vollnhofer, abordou a questão da segurança da informação. Muita coisa está disponibilizada nos canais digitais das organizações, mas até que ponto isso é seguro para a integridade das empresas e das informações e dados veiculados? A uma resistência cultural nisso, ela ressalta, com o choque de gerações dentro de uma empresa e visões diferentes, inclusive da segurança da informação. “Temos que tomar cuidado com a mudança cultural, ela deve vir naturalmente”, recomenda. Acumulo de informação via internet é um desafio. “A trasnformação digital vem a médio e longo prazo”, por isso não costuma ficar muito explicita suas vantagens no ROI. “A internet veio para ficar e é uma jornada só de ida, mas é preciso ter cautela”.

Leandro Figueira Neto, diretor de RH do Grupo Marista, citou o exemplo de sua organização, onde professores também sofrem o impacto da tecnologia e tem dificuldades para se adaptar a ela, com as diversas gerações trabalhando no mesmo ambiente. “A tecnologia pode contribuir para a felicidade corporativa”, destacou Sarita Vollnhofer, CHRO na Alice, mostrando a óbvia redução da carga de trabalho com ela. “Mas é necessário ter atenção com a conectividade, ponderou Sarita, “não podemos deixar que a tecnologia deixe as pessoas conectadas no trabalho 100% do tempo”. A liderança deve dar o exemplo disso, abusando dos canais de comunicação e não enviando, por exemplo, emails para a equipe no final de semana.

No último painel do dia, “Moldando o futuro Como estruturar programas de colaboração e mentoria”,  abordou o fato que reuniões e mentorias também fazem parte de um processo de comunicação interna. Ao falar de mentorias, Glaucia Teixeira, VP de RH da Novelis, explicou que “é através da mentoria que temos a oportunidade de ganhar insites e refletir sobre determinadas situações, com a ajuda de  um terceiro, no caso de um mentor ou mentora. Douglas Almeida, executivo sênior de Recursos Humanos complementou falando da mentoria informal, com a troca de conhecimento por parte dos profissionais. Tatiana Barrocal Porto, Chief People Officer na NAVA, vai mais além e falou da mentoria compartilhada, quando dois profissionais se ajudam e trocam informações num processo de comunicação direto.

Assista ao primeiro dia do Fórum Melhor RH Innovation:

 

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