Cultura ágil se faz com comunicação interna e muita colaboração

Transformar a cultura organizacional em ágil exige uma comunicação interna que conecta, quebra barreiras e promove a colaboração em todos os níveis

Já dizia o ditado: “quem fica parado é poste”. E num mundo onde tudo pode mudar em um piscar de olhos, é preciso ter disposição para se reinventar. Aquela velha história de que “sempre foi feito assim” não tem mais vez — e quem ainda se apega a isso já está, de fato, ultrapassado. Empresas que desejam ser competitivas sabem que não podem perder tempo: cada inovação, grande ou pequena, exige adaptabilidade. E é aí que a comunicação interna entra em cena: para que uma cultura ágil se estabeleça, as informações precisam chegar às pessoas no momento certo e da maneira mais adequada.

Acrescente à fórmula boas doses de colaboração e transparência, e você terá uma organização bem-informada, pronta para responder ao inesperado com agilidade. Não à toa, adaptabilidade, colaboração e aprendizado contínuo formam os três pilares desse modelo inovador de trabalho. Mas essa agilidade toda não surge sozinha: ela floresce em ambientes que inspiram confiança, onde as equipes têm autonomia para agir e experimentar. E é o diálogo aberto, alimentado pela comunicação interna, que torna as decisões mais rápidas e os ajustes “no meio do caminho” possíveis, garantindo que a organização esteja sempre um passo à frente.

Comunicação estratégica

Agora, não basta apenas transmitir informação; para sustentar uma cultura ágil, a comunicação interna precisa ser estruturada e bem planejada. Para Ana Matos, superintendente de Comunicação, Marketing e Imprensa do Banco Master, é fundamental garantir consistência para que tudo funcione de forma orgânica. “Devemos estabelecer um fluxo de comunicação claro, designando responsáveis por cada função e tratando cada divisão como cliente”, explica. Em outras palavras, encarar cada área como um cliente especial garante que todos recebam o suporte necessário para que a comunicação realmente flua.

Comunicação interna e cultura ágil
Ana Matos, do Banco Master

Na prática, isso significa profissionalizar a área de comunicação interna, formando uma equipe dedicada a gerenciar e integrar informações entre áreas e pessoas diversas. “É fundamental profissionalizar a área e trabalhar em parceria com o RH para integrar as equipes e alinhar informações”, comenta Ana. Para ela, essa estrutura é essencial para manter a empresa alinhada com a cultura ágil e, ao mesmo tempo, superar desafios como sobrecarga de informações e resistência à mudança. Em resumo, o time de comunicação interna precisa contar com profissionais preparados para fazer a engrenagem girar.

Liderança comunicadora

Entretanto, para que essa dinâmica aconteça, alguém precisa conduzir o time na direção certa. E na Santista, uma das principais marcas brasileiras do setor têxtil, esse papel pertence aos líderes comunicadores. São eles que mantêm uma conexão direta com as equipes, acelerando processos e tornando a cultura da empresa tangível no dia a dia. Como bem resume Renata Zafani, diretora de Gente e Gestão da empresa, a comunicação interna é um reflexo direto da cultura organizacional e do impacto que ela quer gerar em cada colaborador. “Uma comunicação ágil e transparente traz velocidade, aproxima as pessoas e estimula um ambiente seguro e colaborativo”, complementa.

Se o fator humano é a base para uma comunicação engajadora, faz todo o sentido investir no desenvolvimento das lideranças. E a Santista tem feito exatamente isso ao promover uma comunicação interna mais empática e conectada à cultura ágil da organização. Renata ressalta que desenvolver uma comunicação gentil e assertiva garante aos líderes as ferramentas necessárias para que atuem com protagonismo em suas equipes. “A confiança é um valor fundamental trabalhado aqui”, afirma.

Renata Zafani, da Santista

Barreiras invisíveis

Quando um gestor transmite com clareza os valores e metas da empresa, ele cria um ambiente onde a informação flui de forma acessível e transparente. E o resultado é evidente: os colaboradores se sentem seguros para tomar decisões rápidas, tornando os processos mais dinâmicos e menos burocráticos. Em uma cultura ágil, a autonomia é essencial, enquanto as hierarquias rígidas representam um dos principais obstáculos, freando a comunicação interna e atravancando a agilidade.

Para superar esse desafio, empresas como a Santista e o Banco Master apostam em uma abordagem colaborativa e aberta. Renata Zafani explica que a estratégia está nos canais de comunicação simplificados e diretos, que garantem que a informação circule entre todos os níveis, sem ruídos e com espaço para feedback contínuo. “Trabalhar a informação colaborativa é fundamental para garantir o fluxo direto e transparente entre todos, eliminando barreiras hierárquicas, reduzindo mal-entendidos e ajudando a criar um ambiente igualitário onde ideias e feedbacks são bem-vindos”, destaca. Essa comunicação horizontal permite que a Santista se mantenha ágil e conectada, eliminando silos e promovendo uma troca contínua entre áreas e diferentes níveis da organização.

Se derrubar barreiras é o objetivo, Ana Matos, do Banco Master, reforça que a comunicação horizontal é peça-chave para fazer isso acontecer. “Ela é essencial para criar um ambiente colaborativo onde as informações fluem entre todos os níveis da organização”, destaca. Essa fluidez é o que, segundo ela, garante que as mensagens cheguem a todos, sem obstáculos, facilitando o trabalho em equipe e o alinhamento interno. Não à toa, ela considera a comunicação interna uma poderosa ferramenta para construir organizações cada vez mais coesas, com espaço de sobra para uma cultura ágil e transparente. “Isso potencializa a assertividade nas ações, superando os desafios típicos de uma comunicação unilateral”, observa.

Ferramentas de comunicação interna e cultura ágil

Mas quem disse que implementar uma comunicação interna ágil é fácil? Em empresas com estruturas tradicionais e centenas de colaboradores, isso pode representar um verdadeiro desafio. Entre os maiores obstáculos estão a resistência natural à mudança e o volume de informações que todos precisam processar. A solução, por sua vez, demanda uma estratégia bem definida. Segundo Renata Zafani, da Santista, a fluidez da comunicação exige “transparência, acessibilidade, simplificação dos canais e escuta ativa em todos os níveis”.

E como isso funciona na prática? A Santista, por exemplo, aposta em ferramentas intuitivas, como um aplicativo de comunicação social, para que a informação esteja sempre acessível. Nada de mensagens perdidas em canais múltiplos e complicados: aqui, a comunicação precisa ser clara e chegar a todos. Outro ponto essencial é o empoderamento das equipes, visto que cada colaborador é tratado como um agente de transformação, com autonomia para tomar decisões e contribuir com feedbacks constantes sobre os processos.

Comunicação interna e cultura ágil
Foto: imagem gerada por IA – DALL·E

Sabe aquela história de que todos são responsáveis pela cultura da empresa? Pois é, na Santista, essa ideia ganhou tomou forma por meio de um “programa de cultura” que conta com mais de 50 agentes. Segundo Renata, esses colaboradores não são apenas pontos de contato para troca de informações; mas peças-chave para a manutenção de um ambiente de escuta ativa. E como parte disso, celebrar as conquistas também faz toda a diferença. Para Renata, essa prática não apenas fortalece a cultura ágil, como também mantém a comunicação interna como uma fonte constante de incentivo. Dessa forma, as empresas conseguem transformar desafios em oportunidades, criando um ambiente cada vez mais alinhado com os princípios ágeis e pronto para responder aos desafios do futuro.

Direto ao ponto

Naturalmente, as ferramentas intuitivas são o caminho para uma cultura ágil e, nesse sentido, o Banco Master não fica para trás. No dia a dia, contar com uma comunicação clara e acessível é fundamental para que a informação chegue sem ruídos. “A comunicação precisa ser dinâmica, levando em conta o perfil e as necessidades dos colaboradores para proporcionar uma experiência completa”, explica Ana Matos, superintendente de Comunicação do Banco Master. Com isso, cada colaborador tem acesso direto ao que realmente importa, garantindo uma comunicação que flui de forma natural e alinhada aos valores da empresa.

Além do Workplace, que facilita essa conexão, o Banco Master usa outras ferramentas para reforçar valores e propósito, fazendo da comunicação interna um pilar de sustentação para a cultura ágil. “Utilizamos o Workplace e outras soluções que facilitam a disseminação de informações”, pontua Ana, destacando que adaptar a comunicação interna ao perfil dos colaboradores fortalece o engajamento e o alinhamento entre as equipes, abrindo espaço para uma cultura ágil e conectada.

Comunicação interna e cultura ágil

E não para por aí: as ferramentas de fluxo de trabalho também são essenciais nesse cenário. “Elas ajudam a otimizar e automatizar processos, tornando o trabalho mais eficiente e eficaz”, observa. Essas soluções, segundo ela, organizam tarefas, identificam gargalos, melhoram a colaboração e acompanham o progresso dos projetos, garantindo processos ágeis e bem estruturados – tudo para construir uma comunicação que conecta e fortalece as relações.

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