ROI da comunicação interna: gargalo do engajamento e das relações corporativas

Quando o assunto é promover engajamento e interações de qualidade nas empresas, "não se aprimora o que não se mede"

Adevani, da Ação Integrada

2° Fórum Empresas que Melhor se Comunicam com Colaboradores, promovido pelas Plataformas Negócios da Comunicação e Melhor RH em abril, tratou, entre outros temas, dos diversos mecanismos e ferramentas que ajudam no projeto decisório por programas de comunicação e engajamento.

No painel Como calcular o ROI da Comunicação Interna discutiu-se um dos principais gargalos do setor: mensurar a relação investimento versus resultados das ações nas empresas. O debate contou com a presença de Fernanda Dabori, CEO da Advice Comunicação Corporativa, da executiva Adevani Rotter, diretora-presidente da Ação Integrada, e Suzel Figueiredo, Founder e CEO da Indicafix.

Suzel comentou o papel abrangente que hoje tem a comunicação corporativa, cujas pautas vão além dos canais tradicionais de tráfego interno dos conteúdos para tratar de marca empregadora, transformação digital, entre outros temas dinâmicos da gestão de pessoas. É preciso ampliar e aprofundar o escopo de atuação, o que exige a defesa do budget sob resultados assertivos em relação aos investimentos.

Suzel Figueiredo, da Indicafix

A executiva chamou a atenção para o fato de que, para ser estratégica, a mensuração do ROI deve ser ancorada por objetivos de comunicação e gestão. E isso não necessariamente se resume ao resultado de campanhas internas, que são apenas uma peça no quebra-cabeças do planejamento de ações integradas de comunicação e RH.

“Imagine quanto dinheiro a comunicação joga fora”, destacou Suzel, sobre o fato de o foco das medições não estar ajustado. “Estamos acostumados a medir processos, fluxos e coisas táticas, mas não de forma mais ampla”, constatou, sobre a abrangência que considera estratégica no olhar sobre o ROI.

“Se não começarmos agora, vamos perder o bonde”, previu , por sua vez, Adevani, sobre essa necessidade de mensuração mais ampla. A executiva mencionou pesquisa realizada pela Ação Integrada com a Aberje, que mostrou que, atualmente, 40% das empresas têm a comunicação como desafio, incluindo medições e planejamentos. “Precisamos ter raciocínio numérico”, entende Adevani. “E necessitamos estar alinhados ao negócio.”

Em uma indústria 4.0, em que mais pessoas se tornam provedores de conteúdo na empresa, o papel da Comunicação Interna deve ser cada vez mais o de curadoria, de gerar a verdadeira experiência humana e a proximidade, e, de fato, apresentar mensuração de custos e resultados, entende a executiva.

Assertividade necessária

Fernanda Dabori, da Advice

Ao mediar as discussões do painel, Fernanda, da Advice Comunicação Corporativa, lembrou o cenário de restrição orçamentária, que pede assertividade nos investimentos. Lembrou, ainda, que “não se aprimora o que não se mede”.

O debate endereçou questões estruturais da medição financeira de resultados em comunicação interna, mas também trouxe ao conhecimento metodologias como a Ice Index para o cálculo de ROI do setor. O DNA da Comunicação, no entanto, constatou-se, está longe de ser o domínio das equações sobre investimentos e resultados.

Reportagem: Revista Melhor RH


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