O 7 de fevereiro é comemorado internacionalmente como o Dia da Internet Segura. Essa efeméride foi criada pelas Redes INSAFE-INHOPE e Comissão Europeia, em 2003, e tem como principal objetivo a conscientização das pessoas sobre o uso responsável e seguro da internet. A questão da segurança na rede é um assunto que mobiliza o esforço de diversas empresas e governos. E tem muita coisa com que precisamos nos preocupar e tomar algum tipo de providência prática. Até porque passamos boa parte de nosso tempo online.
As principais ameaças à segurança são: hackeamento, quando usuários não autorizados obtêm acesso a sistemas de computador, contas de e-mail ou sites, utilizando entre outros meios o famoso phishing, que é uma mensagem que ao ser clicada abrirmos porta para um invasor; vírus ou software malicioso (conhecidos como malware), que podem danificar dados ou tornar sistemas vulneráveis a outras ameaças; e roubo de identidade, em que criminosos podem roubar informações pessoais e financeiras.
Para se proteger, as recomendações básicas é ter um antivírus atualizado, não entrar em sites cujo endereço seja duvidoso e manter ativo o firewall em seu computador.
Google faz campanha pela segurança
O Google lançou uma campanha no Brasil nesta terça-feira, 7, data quando globalmente se celebra o Dia da Internet Segura, em que afirma que a empresa “mantém mais brasileiros seguros online do que qualquer um” e inclui números de pessoas beneficiadas pelos seus produtos e ferramentas de segurança. O objetivo é promover a conscientização sobre a importância de adotar medidas para se manter protegido no meio digital.
A campanha terá impacto nacional e contempla planos de mídia online e offline, com ações de social e parcerias com criadores, ativação em aeroportos e relógios digitais em cidades como Brasília, além de inserções em rádios e podcasts. A campanha tem início em 7 de fevereiro, Dia da Internet Segura, e segue até 19 de março.
Por meio de peças publicitárias, a campanha destaca recursos de segurança digital que beneficiam usuários ao redor do mundo. Em uma delas, o Google afirma que, diariamente, impede que 100 milhões de e-mails com tentativas de ataques phishing cheguem às caixas de entrada dos usuários do Gmail. Em outra, destaca o recurso de Verificação em Duas Etapas, que adiciona uma camada a mais de proteção, ajudando a evitar roubo de contas. A última peça trata da Navegação Segura, serviço do Google presente em mais de 5 bilhões de dispositivos no mundo todo que bloqueia o acesso das pessoas a sites suspeitos na web.
Todas as peças recomendam que os usuários acessem a Central de Segurança do Google para mais informações, por meio do link g.co/CentralDeSeguranca. Além disso, durante o mês de fevereiro, a empresa estará compartilhando no Blog do Google Brasil histórias reais de brasileiros que passaram a ficar mais seguros usando produtos e ferramentas do Google.
Crianças e adolescentes estão vulneráveis
A Internet faz parte da rotina de 93% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos no Brasil. Estudo do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), revela que 93% dos brasileiros nessa faixa etária fazem uso da web. Dessa multidão de 22,3 milhões de pessoas conectadas, 93% utilizam o celular para acessar a rede e 58% usam o computador. É fato que as novas gerações integram o mundo digital. Mas as informações nem sempre são boas.
Entre a população adulta, quatro em cada 10 pessoas afirmam que recebem notícias falsas todos os dias e 65% temem ser vítimas de informações mentirosas, as fake news, de acordo levantamento do Poynter Institute, com apoio do Google. O cenário é ainda mais temeroso levando em conta estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, A pesquisa revela que as notícias falsas circulam 70% mais rápido que as verdadeiras e alcançam muito mais gente.
No meio disso tudo estão jovens e crianças ainda despreparados para lidar com uma vastidão de informações divulgadas pela rede. Para enfrentar esse grande desafio, especialistas apontam que a participação da família no cotidiano digital dos pequenos é essencial. Regras precisam ser estabelecidas, porém, mais importante do que o controle, as crianças precisam aprender a respeitar limites para ter autonomia e liberdade.
