Por Bruno Zani
O que significa enfrentar o desconhecido? Para Lídia Cunha, enfermeira diagnosticada com Fibrose Pulmonar Idiopática, foi perceber que a maior barreira não era a falta de ar, mas a invisibilidade. Sua história nos lembra que comunicar saúde é dar voz a quem vive a ciência na pele e não apenas aos dados. (Para quem quiser conhecer a história da Lídia, Jornada Lidia – Diagnóstico e Primeiros Passos) Essa urgência se intensifica em meio à infodemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a desinformação influencia diretamente
comportamentos de saúde¹. No Brasil, sete em cada dez pessoas já foram expostas a fake news sobre saúde², e apenas 32% da população confia nas notícias³. Nesse cenário, jornalismo e ciência se tornam aliados indispensáveis.
É com esse espírito que a Boehringer Ingelheim reafirma seu propósito de “Transformar vidas para as próximas gerações”. Acreditamos que ciência só cumpre seu papel quando chega às pessoas com clareza, responsabilidade e humanidade. Por isso, buscamos fortalecer a ponte entre pesquisa, imprensa e sociedade.
Entre as iniciativas, está o Prêmio Boehringer Ingelheim de Jornalismo, que valoriza a apuração qualificada. Em 2023, destacou reportagens sobre Psoríase Pustuhttps://portaldacomunicacao.com.br/2025/01/a-importancia-do-jornalismo-de-saude-no-combate-a-desinformacao/losa Generalizada. Em 2024, ampliou o debate para o Acidente
Vascular Cerebral (AVC) e o infarto, duas das principais causas de morte no país⁴. Também realizamos campanhas de conscientização, como a de Fibrose Pulmonar em 2024 e 2025 que traz traduz as principais informações da doença de maneira simples e impactante para pacientes, cuidadores e sociedade em geral.
Mais do que transmitir notícias, o jornalismo de saúde ajuda a ampliar repertórios, contextualizar avanços científicos e dar visibilidade a temas que, sozinhos, não ganhariam espaço no debate público. Quando indústria,
imprensa e especialistas atuam com responsabilidade e transparência, criam um ambiente onde a informação circula de forma segura, com impacto real na vida de pacientes, famílias e comunidades.
Comunicar saúde é, antes de tudo, um ato de humanidade. É garantir que histórias como a de Lídia deixem de ser invisíveis e que dados se traduzam em cuidado.
Referências
1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Managing the COVID-19 infodemic.
Disponível em: https://www.who.int/
2. DATAFOLHA. Fake news sobre saúde nas redes sociais. Disponível em:
https://datafolha.folha.uol.com.br/
3. REUTERS INSTITUTE. Digital News Report 2024. Disponível em:
https://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/
4. OLIVEIRA, G. M. M. de et al. Estatística Cardiovascular – Brasil 2023. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia, São Paulo, v. 121, n. 2, e20240079, 2024.
Bruno Zani, é gerente de comunicação corporativa da Boehringer Ingelheim no Brasil







