No Bom Dia, Fim do Mundo desta semana você vai ouvir falar de Elon Musk de um jeito diferente. Para além do bloqueio do X no Brasil, outros negócios de Musk – com maior impacto na questão do clima e na Amazônia – estão na pauta do quarto episódio do videocast da Agência Pública, que traz os assuntos mais relevantes da semana do ponto de vista da emergência climática.
A trajetória do bilionário que inovou na tecnologia de energias limpas, foi queridinho de ambientalistas, colocou o ministro Alexandre de Moraes como alvo de seu ataques, e aderiu ao negacionista climático, Donald Trump, abre as conversas entre a jornalista especializada em clima, Giovana Girardi, e Marina Amaral, diretora da Agência Pública, na bancada comandada com leveza e bom humor por Ricardo Terto, escritor e podcaster.
Terto também apresenta o “Trombeta da Semana”, quadro que registra os sinais do apocalipse que a toda hora aparecem em nossas vidas – das bizarrices da política ao jogo do tigrinho.
No segundo bloco, será abordado os satélites da Starlink que apagam constelações dos indígenas e provocam uma reviravolta, com muitas voltas, na Amazônia, onde mais de 90% dos municípios conectam-se à Internet com a tecnologia de Musk. O projeto da Starlink, contratado sem licitação no governo Bolsonaro, tinha o escopo também de entregar wifi para escolas públicas, o que não aconteceu e na prática está sendo utilizado por garimpeiros ilegais para monitorar aproximação da fiscalização.
Um movimento que já inclui mais de mil comunidades dos povos da floresta – indígenas, quilombolas, seringueiros, ribeirinhos. Como diz Avanilson Karajá, coordenador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), ouvido para o programa: “Garimpeiro usava essa tecnologia e muitos indígenas não tinham acesso. Hoje a gente está usando essa tecnologia para combater o garimpo em áreas isoladas”.
O programa irá falar das oportunidades trazidas pelo acesso digital para as comunidades e das novidades que a presença dos povos da floresta estão trazendo para as redes sociais. Hoje temos até influencers indígenas, que brincam com os estereótipos associados a eles, com milhares de seguidores.
Há um mês, a Pública realizou uma campanha de financiamento coletivo para investigar os negócios de Elon Musk no Brasil, e já começou a revelar os seus segredos. Os riscos que a tecnologia de Musk traz para a Amazônia e os povos da Floresta também entram nesse debate, que recusa preconceitos e clichês e, sem fugir da realidade, procura uma “Luz no Fim do Túnel”, quadro que encerra o programa, trazendo um pouco de esperança nessa distopia.
Afinal, como diz o bordão de Terto nos episódios semanais, no Bom dia, Fim do Mundo a gente conversa “para transformar a apatia em inquietação, sem derrotismo, mas sem negacionismo.”
O programa fica disponível no YouTube da Agência Pública e nos principais tocadores de podcast, todas as quintas-feiras às 6 horas da manhã e no Canal Universitário, na TV PUC, nas segundas-feiras às 23h30.
SERVIÇO
Bom dia, Fim do Mundo
Com Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto
Episódios semanais toda quinta-feira às 6h
Acompanhe nos principais tocadores de podcast e nos canais de YouTube da Agência Pública e da TV PUC. O programa vai ao ar no Canal Universitário (canal 11 na Claro TV e 10 ou 187 na Vivo TV) às segundas-feiras, 23h30
