Mais diversidade, mais felicidade

Estratégias de diversidade para liderar pela inclusão integraram debate, no 4° Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa

Incluir líderes diversos de maneira a valorizar perspectivas diferentes e possibilitar o desenvolvimento de um ambiente inclusivo e de pertencimento nas corporações é uma estratégia que pode contribuir com um ambiente de trabalho mais feliz. O tema foi debatido no 4º Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa, promovido pelas Plataformas Melhor RH e Negócios da Comunicação e pelo CECOM – Centro de Estudos da Comunicação, em junho, no painel “Quando igualdade rima com felicidade Estratégias de diversidade para liderar pela inclusão”.

Ana Minuto, da Minuto Consultoria: mais qualidade de vida

“Para que isso aconteça, as empresas precisam reconhecer que cada profissional possui família, questões financeiras, saúde mental, espiritual e física. E tudo isso impacta diretamente em sua produtividade. É por isso que todas essas áreas precisam ser valorizadas e respeitadas, o que só é possível por meio da escuta ativa, da empatia e da intencionalidade de ações que promovam inclusão”, explica a fundadora e CEO da Minuto Consultoria, Ana Minuto, participante do evento.

Thais, da Oliver: preparo das lideranças

Felicidade no trabalho também tem relação com segurança psicológica, na opinião da business leader da Oliver Latin America, Thais Vogelsanger. “Não é raro um ambiente diverso gerar momentos de exclusão. É por isso que é fundamental ter lideranças preparadas para lidar com temas sensíveis. Também é importante oferecer pontos de apoio para  situações debilitantes: isso contribui para a construção de um ambiente de equidade na empresa”, afirma.

Camila, da Oliver: mais transparência

A diretora de RH da Oliver Latin America, Camila Fidélis, concorda: organizações que dão abertura para a transparência entre colaboradores estimulam a construção de relacionamentos de confiança entre líderes e colaboradores.

“Justamente o que as novas gerações procuram nas empresas: senso de inclusão e pertencimento, reconhecimento de sua importância dentro daquele ecossistema, além de incentivo ao compartilhamento de conhecimento e à colaboração – o que só é possível em ambientes seguros”, entende a executiva.

Felicidade em todas as gerações

Ana Claudia, da Continental: novos desafios

Outro painel do Fórum tratou da felicidade de novas gerações em “A verdade de cada idade – Como gerenciar felicidade e motivação de diferentes gerações”,  explorando como criar um ambiente flexível e inclusivo que atenda às necessidades de todos, incluindo a personalização de metas e abordagens motivacionais. Participaram desse momento: Ana Cláudia OliveiraVP de RH na Continental Indústria AutomotivaFabiana Cymrotexecutiva de RH e consultora de carreira na FCYM, e Miguel Feresdiretor de RH e Sustentabilidade na Faber-Castell.

Ana Cláudia comentou sua experiência na empresa, lembrando as dificuldades vivenciadas pelos líderes e convida a pensar as estruturas organizacionais ocupadas por cinco diferentes gerações. “Isso tem trazido desafios novos paras as pessoas, imagina para as lideranças”, destaca.

“No nosso caso na Continental, por exemplo, 30% das nossas lideranças são 50 mais e isso traz um grande desafio para a liderança. Sendo assim, nós criamos uma trilha de carreira onde a gente começa exatamente com essa turma da geração Z e geração Alfa que tem potencial para exercer um papel de liderança autônoma. A gente as coloca nessa trilha de desenvolvimento em um primeiro módulo chamado leading self, ou seja, elas vão aprender a liderar a si mesmas, vamos instrumentalizá-las e capacitá-las para isso. Ao mesmo tempo, dando uma visão para elas de qual é o desafio do atual líder”, explica Ana Cláudia.

Feres, da Faber-Castell: mudança para atrair novas gerações

Tudo é sobre pessoas, lembra a executiva. “Cada vez mais, nessa situação dessas cinco gerações juntas, é mandatório e determinante para o Líder compreender o que é lidar com pessoas para obter a mais alta performance”, enfatiza a VP de RH na Continental Indústria Automotiva.

Nesse caso, dados sobre o time são essenciais. “A gente tem um estudo já há alguns anos para compreender as gerações, essa questão de hábitos, experiências, aspirações, tecnologia, carreira, ferramentas de comunicação, canais de comunicação. O modo de aprender, modelo de trabalho, benefícios, enfim, tudo isso a gente leva em conta”, contextualiza, por sua vez, Feres, sobre a Faber-Castell. Com o slogan de “Sua a companhia para toda a vida”, a empresa teve que girar uma chave, não só no Brasil, mas de modo global, para trabalhar as questões de geração e mudar muitas coisas para se tornar atrativa aos mais jovens.

No Programa de Gestão da Cultura da companhia, com pesquisas qualitativas, principalmente a partir dos grupos focais, começaram a aparecer uma série de demandas e insights. “A gente fez uma série de coisas que essa moçada deseja e que, às vezes, para os mais velhos, pode gerar o algum conflito, mas trabalhar com as lideranças é fundamental, mesmo porque, estatisticamente, a gente tem nas nossas lideranças 30% de pessoas da geração Y e 70% da geração X e baby boomers”, pondera o executivo.

Fabiana, da FCYM: cada um no seu momento

Já Fabiana entende que os momentos são diferentes, e a felicidade que o trabalho pode proporcionar para o profissional precisa caminhar em conjunto com o seu desenvolvimento.

“Eu acho que quando a gente consegue identificar isso nas organizações e ter programas específicos para isso, respeitando o momento de cada pessoa, independentemente da geração, é mais relevante. Porque a gente não pode cair em estereótipos. A gente pode ter pessoas muito jovens, para quem a autenticidade é o mais importante, e pessoas já com 50+, para quem o desafio sempre foi e vai continuar sendo aquilo que é mais relevante para essa faixa etária”, diz a executiva.

Para os três profissionais, o desafio para a organização é como dar conta dessa integração no ritmo do negócio, e adaptando a cultura.

Trilhas com grupos multiculturais e que vivam jornadas de carreira mais curtas e mais rápidas podem ser boas soluções. Há também um movimento forte de trabalhar por projeto, em que cada um possa colocar a sua expertise, independe da faixa etária. Pode ser uma experiência muito favorável para atender todas as gerações.

Outro ponto em que todos concordam é que hoje, devido à longevidade, o tempo de vida útil produtivo exige atualização constante. Em qualquer carreira é preciso continuar estudando e estar atento ao que tem de novo no mundo.

A felicidade, no final, é sempre o objetivo comum.
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Texto: Portal Melhor RH

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