Nesta quarta edição do Fórum, líderes de RH e especialistas do mercado, compartilham seus insights e experiências sobre os caminhos que irão moldar o propósito e o engajamento do mercado nos próximos anos: o impacto das tecnologias disruptivas e o aumento da consciência sobre hábitos saudáveis prometem mudanças profundas no bem-estar, na produtividade e, consequentemente, no fator felicidade. Assim como as iminentes mudanças das jornadas de trabalho em contraponto à busca por resultados, enquanto vivenciamos as emergências climáticas e sociais que afetam diretamente a saúde física e mental. Quais serão as consequências de uma cultura cada vez mais pautada no individualismo do que na construção de comunidades? A tarefa recai sobre as lideranças que terão que apoiar suas equipes no equilíbrio entre o individual e o coletivo, o desafio e o limite na busca pelo entendimento do que o eu de cada um deseja. Serão 12 painéis em dois dias de evento.
Felicidade, uma responsabilidade das empresas
A felicidade no ambiente de trabalho é vista como responsabilidade da empresa pela maioria dos profissionais. A 4ª edição do estudo Inteligência Emocional e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho, realizada pela The School of Life, em parceria com a consultoria Robert Half, analisou essa percepção dos colaboradores em relação ao trabalho. A perspectiva entre líderes e liderados ouvidos no mapeamento é proporcional, com 96% e 95% deles, respectivamente, acreditando nessa responsabilidade, de “total” a “moderada”.
Os entrevistados veem a felicidade no trabalho como ligada principalmente ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, reconhecimento e valorização, e realização profissional. Por outro lado, a falta de plano de carreira, propósito e relacionamentos tóxicos são os principais motivos de infelicidade no trabalho.
Para melhorar o ambiente de trabalho, os entrevistados sugerem que as empresas reconheçam e valorizem os funcionários, invistam no desenvolvimento profissional e promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.