O mercado dos creators continua aquecido e muita gente quer fortalecer a carreira na área. Dados da Adtech Inflr já apontam que 75% dos jovens brasileiros desejam se tornar creators. E a Squid, levantou que houve um aumento de 433% no número de campanhas em marketing de influência entre os anos de 2020 e 2021.
No dia 25 de março o Cecom – Centro de Estudos da Comunicação e a Plataforma Negócios da Comunicação, realizaram os tradicionais 5º Prêmio Microinfluenciadores Digitais e 12º Fórum sobre Marketing de Influência. Duas microinfluenciadoras ficaram entusiasmadas com os eventos e transmitiram tudo que assistiram para suas redes: Érica Chruz e Verônica França. E a premiada Aline Bosko, no segmento Moda, também elogiou as duas iniciativas.
“A hora passou e eu nem percebi porque estava enriquecedor. Acabou e eu queria mais!”, elogia Érica, que possui canais no Instagram, TikTok e Youtube. Ela cobriu o evento online via seu Instagram @ericachruz, colocando sua rede de seguidores a par das últimas novidades. “Acompanhar o fórum me deixou com mais entusiasmo e orgulho de criar conteúdo para internet”, confessa. Ela foca dicas de beleza.
O que lhe chamou mais sua atenção nos eventos “foi a virada de chave na criação de conteúdo durante pandemia com o ´boom´ do TikTok, ou seja, os influenciadores que já eram famosos no Instagram tiveram que se reinventar porque a galera da ´rede vizinha´ descobriu um novo jeito de se destacar na internet, e de certa forma vários painéis falaram sobre a importância de se criar algo autêntico e de qualidade não só para a ´rede social da vez´, mas também para as outras que já existem há anos”. E recomenda para a etapa 2024: “Diversidade, inclusão, equidade e fake news também foram assuntos importantes e que chamaram a minha atenção. Precisamos falar mais sobre!”.
Verônica França, trabalha no seu canal no Youtube com conteúdo diversificado, segundo ela, “dica de amiga, entretenimento, provadores fashion, hair e skin care, viagens, passeios, etc. “O evento foi muito agregador, com entrevistas e painéis com conteúdos relevantes. Também gostei muito da variedade de temas e categorias”. E também admite que gostou de assuntos de “inclusão, educação financeira, sustentabilidade, TikTok (hitar), criando conteúdo e a própria realidade do setor”.
Érica também disse que “aprendi tanta coisa legal. Uma delas é testar novas formatos de se fazer conteúdo porque para gravar algo bacana não é preciso ter uma ´super produção´. Vou arriscar um pouco mais dentro do meu nicho!”
Verônica concorda e acrescenta: “Definitivamente, a parte da inclusão foi a que mais me chamou atenção e vou colocar em prática. É importante nos preocuparmos se o nosso conteúdo é acessível ao máximo de pessoas, independente da deficiência que elas apresentam. Usarei mais legendas e áudios a partir de agora”.
Uma das influenciadoras, premiadas, Alini Bosko, no segmento Moda, também assistiu com atenção aos painéis do Fórum. Ela pretende lançar um curso para influencers, criar novos conteúdos e crescer ainda mais, ampliando o trabalho com marcas. Hoje ela te no portfólio parcerias com a Renner, C&A, Riachuelo, Amaro, Camicado, e Youcom. “O Prêmio vem como uma cereja do bolo, para provar que os microinfluenciadores chegaram para provar que tudo é possível”, estimula.
Sobre o Fórum, Alini achou a abordagem de microinfluenciadores essencial: “Hoje em dia as pessoas se conectam com criadores de conteúdo que são reais, que são próximos a todos e isso é muito nítido quando se é um microinfluencer”.
“Até 2019, eu tinha redes sociais, mas trabalhava como assistente executiva, então as pessoas se conectam muito com a minha historia e trajetória de vida”, continua Alini. “Sou real, uso e sempre usei roupas da Renner, C&A, Riachuelo, então as vezes as pessoas até se espelham na minha trajetória como foco de vida. Isso serve também para outras influenciadoras”.