Como cultivar propósito (no agro)

O legado dos últimos anos pandêmicos e os desafios inerentes ao setor moldam, hoje, a construção da cultura nas organizações

O Fórum Melhor RH Agro, em sua primeira edição e promovido na última terça-feira pela Plataforma Melhor RH, e iniciativa do Cecom – Centro de Estudos da Comunicação, em evento online e gratuito, apresentou um agronegócio alinhado às atuais exigências empresariais de governança sólida, sustentabilidade e marcas empregadoras fortes.

Renato Acciarto: alimentar as pessoas sem impacto ambiental

No primeiro painel “Como cultivar propósito”, as estratégias para alinhar valores dos colaboradores aos da empresa foram tema de debate, onde participaram executivos de RH e de Comunicação. O evento constitui um novo canal para discussão dos obstáculos e soluções da gestão de pessoas no agronegócio, que passa por transformações em toda a sua cadeia produtiva.

Segundo os participantes deste bloco, Edilson Anjos, diretor de Gente e Gestão da Piracanjuba; Flávia Ramos, vice-presidente na Bayer para a área de Cultura e Talentos na América Latina; e Renato Acciarto, profissional de Comunicação Corporativa, Relações Governamentais e Sustentabilidade, o legado dos últimos anos pandêmicos e os desafios inerentes ao setor moldam, hoje, a construção da cultura nas organizações.

Acciarto lembrou os obstáculos de grande parte das companhias do agro: alimentar a população sem impacto ambiental — exigência máxima da sociedade frente às notícias acerca do clima e da fome em todo o mundo. Isso além de criar propósito para atrair e manter os talentos, agradando, também, o mercado e os investidores.

Flávia, da Bayer: ajudar o ecossistema da produção de alimentos

Nesse sentido, Flávia mencionou o lema da Bayer, uma empresa agroquímica — “saúde para todos, fome para ninguém”. “A gente se coloca numa posição de ajudar o ecossistema da produção de alimentos sem degradar o meio ambiente”, ressalta a executiva, sobre um papel muito claro que a empresa se impõe e transmite aos seus colaboradores.

Ela lembra que cultura, talentos e sustentabilidade são temas em total interdependência, hoje, e que é preciso comunicar de forma clara essa maneira de tratá-los, que é o compromisso da companhia. Tratamento que também evidencia uma quebra de paradigmas do setor.

 

Comprometer-se e comunicar

Anjos destacou que na Piracanjuba esse compromisso não é diferente. “As pessoas exigem ética e transparência (…). A empresa tem no DNA essa preocupação com os colaboradores e a sociedade”, afirma. O propósito ligado a essas exigências é agenda diária na companhia, informou o executivo.

Anjos, da Piracanjuba: sustentabilidade começa na sede da empresa

Ser sustentável está em toda a cadeia produtiva envolvida pela Piracanjuba, de fornecedores às suas próprias operações, a começar pelas instalações – a sede administrativa da empresa, em Goiânia (GO) está entre os 10 prédios mais sustentáveis do mundo na categoria LEED New Construction, com a maior pontuação da América Latina.

Comunicar as mudanças e as ações que movem a cultura da companhia são desafio extra, para Anjos. Ele lembra a necessidade de ajuste em relação aos novos canais de informação e comunicação e às necessidades dos diferentes públicos e gerações na empresa. Da mesma forma, é preciso dosar os interesses na gestão de pessoas: gerações anteriores ainda se conectam com remuneração e benefícios, enquanto as mais recentes buscam propósito e experiências.


Assista a este painel completo aqui.
Já o evento completo, desde seu início, pode ser acessado aqui

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