Novo ministro diz que Secom combaterá fake news e terá critério técnico

Paulo Pimenta assumiu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

A Secom combaterá as fake news e voltará a utilizar critérios técnicos na contratação de páginas de publicidade, como ocorreu nos governos anteriores do PT, afirmou o ministro Paulo Pimenta (deputado federal pelo PT/RS) em seu discurso de posse na Secretaria de Comunicação Social do governo federal.  Esses serviços não serão mais contaminados por questões ideológicas, como aconteceu no governo anterior, garantiu, criticando a gestão do presidente Jair Bolsonaro. “A boa informação é vital para a sociedade”, disse. O foco, será sempre o interesse público, frisou. Ou seja, o velho e bom critério técnico.

Pimenta também garantiu que a Secom não patrocinará blogs e canais no Youtube que disseminam notícias falsas. Explicou, assim, que alocação de verbas não terá destino de “sites amigos”, numa referência a portais que elogiavam exageradamente o ex-presidente e divulgavam desinformações. “A falta de credibilidade de autoridades, que se distanciaram da verdade e dos fatos, alimentou uma indústria que atrapalhou até mesmo no combate ao vírus da Covid-19. A desinformação mata! Não queremos nunca mais passar por esse tormento”, disse.

Outro ponto importante, será a total transparência para jornalistas e a população, facilitando o acesso da imprensa às fontes do governo e irá proteger as vítimas de violações na internet, promovendo ainda a educação midiática. “Em qualquer democracia, o trabalho da imprensa é imprescindível. Mas, para que ela possa desempenhar bem seu papel, é necessário que existam pontes sólidas, principalmente aquelas que ligam os profissionais do jornalismo ao Governo Federal e ao Poder Público em geral”, discursou.

EBC e NBR

A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) será reestruturada, após desmonte no governo anterior, e deverá ser criada a NBR (TV Nacional do Brasil), tendo, portanto, duas vertentes, uma TV pública e  outra governamental, controladas por Brasília.

“No governo brasileiro não haverá mais muros e cercadinhos”, criticou, numa alusão aos nichos ideológicos que o presidente anterior falava diretamente quase todos os dias, nas imediações do Palácio da Alvorada.

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