Conheça 7 profissionais negros que estão fazendo a diferença no mercado de comunicação

Novas técnicas que fogem do modelo tradicional e pluralidade são algumas ações propostas pelos profissionais

Historicamente, comunicar é um ponto de destaque para a população preta, tendo em vista que por muitos anos foi impedida de expressar e cultuar sua arte. Hoje, os profissionais negros fazem a diferença na comunicação ao impulsionar tendências e incentivar o mercado de trabalho a pensar em organizações mais plurais.

A população preta ocupa 56% da nação, porcentagem que representa os 115 milhões de brasileiros que se autodeclaram pretos ou pardos segundo o IBGE. A potência, para além da numérica, em conjunto com a criatividade preta é um expoente de transformação para a sociedade, com muitas pessoas criando, desenvolvendo e transformando.

Conheça abaixo 7 profissionais negros que atuam na comunicação e movimentam as estruturas:

Clariza Rosa, estrategista criativa e inovadora social da Produtora SILVA
Formada em Publicidade pela PUC RJ, Clariza é sócia e co-fundadora da SILVA, agência de comunicação e produtora de imagem. A SILVA nasceu com a proposta de romper a distância social de pessoas negras e periféricas do mercado publicitário, cessando os modelos tradicionais de comunicação e levando em consideração os contextos socioculturais, movimentos e as expressões em imagem.

Kenya Sade, chefe de Programação do canal Trace Brazuca
Jornalista e apresentadora do podcast ‘Tô Na Trace’, Kenya fez um intercâmbio pela Irlanda que mudou sua vida e deu origem ao projeto autoral “Pretas Pelo Globo”, plataforma colaborativa que celebra e traz visibilidade às conquistas das mulheres negras espalhadas pelo mundo. Ela entrou em contato com o projeto em 2019 quando conheceu o programador da Trace Global e desde janeiro de 2020 se dedica à programação do canal no Brasil.

Ad Junior, head de Marketing da Trace Brasil
Influencer digital, especialista em marketing digital e fundador da empresa SuperWeb INC e Head de Marketing da Trace Brasil, AD utiliza de suas redes sociais para dar notoriedade e urgência às pautas raciais e impulsionar para o mundo a negritude enquanto detentora de conhecimento, arte e cultura. Além disso, o influenciador tem um papel importante no programa Trace Trends, pioneiro no Brasil em cultura afrourbana, em que desmistifica diversas temáticas que envolvem o corpo negro, sua subjetividade e características no quadro ‘Adendo’.

Juliana Oliveira, fundadora e CEO da Agência Oliver Press
Jornalista, assessora de imprensa e fundadora da Agência Oliver Press, boutique de comunicação especializada em estratégia corporativa e relações públicas, com pauta central voltada à diversidade e inovação. Oliver está há 6 anos no mercado e é pioneira em criar um núcleo de Diversidade & Impacto Social, com foco em empreendedores negros. Além disso, vem construindo um cenário de transformação pelas premissas que Juliana aponta como base: múltiplos olhares, plurais, que geram uma revolução social não só no mundo de RP, mas nas estruturas sociais como um todo.

Felipe Silva, sócio e diretor na Agência Gana
Formado em Publicidade e Propaganda, Felipe fundou a Gana, agência de publicidade com uma equipe composta 100% por profissionais negros. O intuito é reforçar a potencialidade destes colaboradores na linha de frente do mercado para além dos cargos de estágios e trainees. O publicitário é, também, fundador da “Escola Rua”, primeira escola de criatividade focada em promover diversidade, inclusão e equidade no mercado publicitário.

Levis Novaes, cofundador e diretor estratégico da Agência MOOC
Publicitário, Levis compõe o time da MOOC ou Movimento Observador Criativo, agência de criação fundada em 2015 que desenvolve estratégia, produção de conteúdo e campanha audiovisual com o objetivo de gerar impacto cultural. O projeto iniciou como um coletivo de criadores negros e hoje atende marcas globais.

Alan Ferreiras, gestor de negócios digitais e roteirista
Formado em Desenho Industrial, assim como Clariza, Alan é cofundador e compõe o time da SILVA. O roteirista une suas ferramentas pessoais e profissionais para produzir conteúdos digitais que ressignifiquem os estereótipos negativos impostos sobre negros, periféricos, LGBTQ+ e outros grupos sociais minimizados.

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