Influenciadores Digitais brasileiros têm dificuldade em monetizar seu conteúdo

Pesquisa mostra que conteúdo patrocinado é a principal fonte de renda dos creators

Pesquisa realizada pela Atlantico identificou que os influenciadores digitais brasileiros ainda têm dificuldade em monetizar o seu trabalho. Segundo o levantamento realizado com 5182 criadores digitais, 50% dos entrevistados ganham menos de R$500 reais por mês com seu conteúdo. Além disso, 23% dos creators não conseguem monetizar o seu trabalho e apenas 14% ganham mais de R$2500 com o conteúdo.

A principal forma de monetização dos canais brasileiros, sinalizada por 55% dos entrevistados, é o Conteúdo Patrocinado. Em segundo lugar está a Propaganda da Plataforma, com 20%.

“Centenas de criadores que pesquisamos no ano passado citaram dificuldades na produção e demandas administrativas de criação de conteúdo. O preço e a contratação também são os principais pontos de atrito, ao lado das regras e algoritmos de mudança das plataformas de tecnologia”, relata Julio Vasconcellos, sócio-gerente da Atlantico.

As principais ferramentas utilizadas pelos influenciadores digitais para criação de conteúdo são o Instagram, considerado relevante por 80% dos participantes da pesquisa, Whatsapp, com 60% e o TikTok, com 40%. O Youtube, que foi ultrapassado pelo TikTok em tempo de exibição este ano, foi considerado relevante para 25% dos creators.

Em relação aos conteúdos, 38% dos criadores estão na categoria de Estilo de Vida, o principal entre aqueles que estão no mercado recentemente, com uma média de 3,5 anos em operação. A categoria Beleza, com 19% dos influenciadores, é aquela que possui a monetização mais rápida, em um período médio de 6 meses.

Entre os entrevistados, 10% criam conteúdo de Entretenimento, categoria com menor
monetização mensal, com até R$500 em média.

“Um exame da mídia latino-americana e do cenário de influenciadores hoje revela novas oportunidades para os criadores da América Latina se atualizarem com seus colegas globais. Modelos novos, como a construção de marcas nativas digitalmente e a fusão de conteúdo com negócios, podem impulsionar a creator economy da América Latina para o futuro”, reforça Vasconcellos.

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