Influência necessária

Microinfluenciadores avaliam a importância do trabalho durante a pandemia e expõem as expectativas na relação com marcas

Durante o isolamento social, o consumo de internet no Brasil aumentou e as pessoas passaram mais tempo conectadas às redes sociais, principalmente o Instagram, que teve 22 vezes mais interações do que o Facebook.

As lives tiveram picos de audiência no início da quarentena, como apontou o Business Insider. Plataformas de transmissão online registraram aumento de 70% no uso das lives – tanto para transmissão quanto para consumo. Destaque, mais uma vez, para a rede social das fotos.
Micro na pandemia

Mais trabalho

Para os microinfluenciadores, a pausa em quase toda a sociedade significou mais trabalho para eles. “Durante a pandemia, o serviço de e-commerce explodiu e acredito que uma das maiores ferramentas de ajuda tenha sido o dia a dia dos microinfluenciadores que passaram a compartilhar de forma maciça suas experiências, produtos e serviços aumentando a confiança das pessoas nesse meio de comércio: quando o comércio reabriu, os micro já tinham ampliado seu poder”, afirma Ana Anzzelotti (@ana_anzzelotti).

Ela esteve entre os três micro influenciadores que cobriram, de forma remota, o 7o Fórum sobre Marketing de Influência e a entrega do Prêmio Influenciadores Digitais 2020. A análise feita por ela, que tem mais de 50 mil seguidores e fala sobre beleza e nutrição, é compartilhada por outro jovem talento da influência.

Tendências

Erijackson (@erijakson), de 22 anos, e com mais de 200 mil seguidores, acredita que os micro influencers, por serem mais acessíveis, se tornaram rede de apoio para muitas pessoas durante o período. “Acredito que os vídeos curtos e na vertical devem continuar bombando bastante; entretenimento responsável é uma coisa que tem bombado demais na pandemia e que deve continuar nos acompanhando, e sinceramente? É do que precisamos neste momento, pessoas responsáveis criando conteúdo de qualidade e divertido”, analisa.

André Lessa, que pelo segundo ano consecutivo cobre o evento promovido pela plataforma Negócios da Comunicação, afirma que as marcas, em sua maioria, precisam abrir os olhos e perceber a relevância dos micro e nano influenciadores, que cada vez mais provam sua eficiência em campanhas.

Valor de mercado

“São, sim, muito importantes para as marcas. Até por conseguir fazer uma ação de marketing mais focada”, diz. Ele avalia que, muitas vezes, é melhor trabalhar com dez micro influencers, que apresentam resultado, do que um grande influenciador que não é a melhor representação da marca no mercado.
Erijackson acredita que é preciso mais apoio das marcas com os influenciadores considerados menores. “Funciona como as escolas de base que existem no futebol; quando você apoia um criador de conteúdo em ascensão, que é como eu considero os microinfluenciadores, você se torna parte da sua história também”, conclui.

No contraponto, para Ana, a contribuição dos influencers deve ser reforçada quando o assunto é a proatividade nos projetos propostos.“Acho que o microinfluenciador pode melhorar essa relação oferecendo ideias criativas de divulgação que não caracterizem publicidade”, conclui.

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