Comunicação e relações governamentais: sinergia em prol das políticas públicas

O ponto principal é que essa integração se converte em projetos concretos que conectam ciência, políticas públicas e engajamento social

Por Cristiane Santos Blanch

No ecossistema corporativo contemporâneo, a comunicação com agentes governamentais deixou de ser uma atividade isolada para se tornar um eixo central da estratégia empresarial. A partir do profundo conhecimento das companhias sobre seus segmentos de atuação, os chamados assuntos corporativos, em sinergia com a comunicação organizacional, hoje permitem um diálogo qualificado que apoia soluções sustentáveis e contribui para respostas a desafios reais da sociedade. Essa é uma agenda que exige consistência, transparência e, sobretudo, integração.

Na Pfizer, essa visão se materializa em uma atuação pioneira na comunicação com agentes governamentais, transversal dentro de casa e vitalmente alinhada às necessidades das pessoas que podem se beneficiar das nossas soluções de saúde. Criamos um modelo colaborativo que amplia o alcance e a relevância das iniciativas. O ponto principal é que essa integração se converte em projetos concretos que conectam ciência, políticas públicas e engajamento social.

O case “Escola: uma aliada da vacinação infantil”, da Pfizer Brasil, ilustra bem essa dinâmica. Partimos de uma escuta ativa, em parceria com o Instituto Locomotiva, para compreender barreiras à imunização infantil: falta de tempo, distância dos postos, desinformação. A partir desse diagnóstico, estruturamos uma estratégia multipúblicos que envolveu comunicação direcionada, articulação com decisores e mobilização social. O resultado foi expressivo: publicações impactando quase 100 milhões de pessoas e, mais importante, a sanção da Lei 14.886, que instituiu o Programa Nacional de Vacinação nas Escolas Públicas, em 2024. Essa conquista reforça um ponto essencial: quando comunicação e relacionamento governamental caminham juntos, o impacto transcende campanha se contribui para avanços estruturais.

A coerência entre discurso e prática é o que sustenta a credibilidade. É um ativo indispensável para dialogar com governos em um cenário de alta complexidade regulatória e crescente demanda por transparência, como é o  caso da saúde e de diversos outros segmentos. Atuar tendo como propósito a saúde da população – bem precioso e essencial para uma sociedade próspera, é outro ponto chave.

Empresas que desejam dialogar precisam adotar uma abordagem efetivamente integrada. Iniciativas de comunicação e a atuação em relações governamentais são forças complementares que, quando alinhadas, têm poder de gerar mudanças reais e necessárias ao país. Essa é a lógica que orienta nossa atuação: transformar reputação em confiança, confiança em diálogo e diálogo em soluções que beneficiem a sociedade.

 

Cristiane Santos Blanch, head de Assuntos Corporativos e Comunicação para   Mercados Emergentes na Pfizer

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