Muito além do carro elétrico: a evolução sustentável da Nissan no horizonte ESG

Ao liderar a agenda ESG na indústria automotiva, a Nissan avança na direção da sustentabilidade socioambiental, impactando pessoas e o planeta

Nos últimos anos, marcas de destaque no setor automotivo, como a Nissan, uma das principais produtoras de carros elétricos do mundo, têm passado por transformações significativas em suas operações, impulsionadas pela busca por soluções para a desafiadora agenda ESG. Desde o pioneiro Ford T, o primeiro carro popular da história, concebido no século 20, até os veículos eletrificados de hoje, há quem diga que o novo motor da indústria é a sustentabilidade. Contudo, restringir essa evolução à adoção de práticas de fabricação ecologicamente corretas é minimizar o verdadeiro poder do ESG na transformação desse importante ecossistema.

No horizonte da Nissan, a sexta maior fabricante global de automóveis, princípios como sustentabilidade e inovação não se aplicam apenas à produção de carros elétricos. Para esta gigante do setor automotivo, ser sustentável e inovador significa colocar em prática tudo o que a sigla ESG representa, demonstrando um compromisso ainda mais profundo com o futuro. É o que explica o diretor de Comunicação Corporativa e Relações Públicas da montadora, Rogério Louro. “A questão da sustentabilidade é muito maior. Estamos falando de uma relação com a sociedade, que inclui não apenas os nossos clientes, mas também parceiros, funcionários e a nossa própria família”, reflete o executivo.

ESG como filosofia na Nissan

Nessa equação, a combinação de elementos como sustentabilidade, diversidade e inclusão é o que verdadeiramente impulsiona a inovação dentro e fora das fábricas da Nissan, como bem explica Rogério. Para ele, esses esforços nas esfera ambiental e social refletem a visão global da multinacional japonesa que é “enriquecer a vida das pessoas”, um compromisso que extrapola os debates em torno de uma mobilidade mais segura e eficiente. “A nossa política de contribuição social está orientada à geração de valor para uma sociedade mais limpa, mais segura e inclusiva, onde todos tenham as mesmas oportunidades”, explica o diretor.

Rogério Louro, responsável pela comunicação interna da Nissan
Rogério Louro da Nissan

Para além dos carros elétricos, ao incorporar o ESG em sua operação e estratégia de negócios, a Nissan passou a atuar também como propulsora de mudanças na indústria, guiada por sua filosofia de promover “uma simbiose de pessoas, veículos e natureza”. Segundo o diretor de Comunicação Corporativa da marca, esse é o foco para a evolução e transformação da empresa, vislumbrando um amanhã mais verde, diverso e inclusivo. “Estamos valorizando cada vez mais as pessoas, as suas diferenças, necessidades e seus potenciais”, ressalta o executivo.

Nissan Way

Entretanto, mesmo para uma empresa de escala global como a Nissan, avançar nos pilares ambiental, social e de governança corporativa não é uma empreitada simples. O ESG exige não apenas dedicação, mas também um comprometimento contínuo e estratégico ao longo do tempo. Conforme destaca Rogério, embora a cultura organizacional da fabricante já valorizasse a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão, o “Nissan Way” deu um passo significativo em direção a esses temas nos últimos três anos, com a mobilização de todos os colaboradores. “É um compromisso de todos, da alta liderança aos estagiários, e é esse trabalho em conjunto, com metas atreladas aos objetivos do negócio que têm nos ajudado a avançar”, enfatiza.

Ao impulsionar sua cultura organizacional em direção ao ESG, a Nissan também passou a colher resultados positivos entre seus colaboradores. Além de expressarem maior satisfação em trabalhar na empresa, eles passaram a se engajar mais ativamente em programas internos de melhoria contínua e inovação. Como resultado desse esforço coletivo, a multinacional conquistou nos últimos dois anos a certificação Great Place to Work Brasil (GPTW), que reconhece os ambientes de trabalho mais positivos do mercado.

Nissan e ESG
Foto: Reprodução/Cris Oliveira/Nissan

No limite do conta-giros

Você já parou para pensar como os hábitos dos consumidores se transformaram ao longo deste século? Do CD player à sofisticada central multimídia dos dias atuais, muita coisa mudou no interior dos veículos desde os anos 2000. Eles ganharam sistemas próprios de automação e gerenciamento, conectividade à internet, motores híbridos e elétricos, entre outros upgrades, mas não apenas isso: também se tornaram mais tecnológicos e eficientes energeticamente.

Essa foi a resposta da indústria automobilística, com 150 anos de história, à crescente demanda por sustentabilidade, mas ainda há muito mais por vir. Segundo Rogério Louro, o momento é de transição para o setor, uma vez que a sociedade está cada vez mais complexa, diversificada e digital, além de ser engajada na temática ESG. Mudanças climáticas, gestão de recursos, utilização de materiais sustentáveis e recicláveis, representatividade feminina nas fábricas, promoção de um ambiente de trabalho livre de preconceitos e inclusão de pessoas diversas estão no centro das expectativas de um mercado notavelmente mais exigente.

Nissan e ESG
Foto: Reprodução/Cris Oliveira/Nissan

Responsabilidade corporativa

Em outras palavras, trata-se de um cenário bastante desafiador e com grande senso de urgência, que exige das grandes empresas “velocidade e destreza” para corrigir a rota e avançar na direção certa. “Estamos falando do desenvolvimento de novos produtos, novas tecnologias, novos processos e adequação aos anseios dos clientes e da sociedade. E isso tudo demanda muito investimento e muita pesquisa”, pondera. Diante desse cenário, o diretor de comunicação da Nissan reforça sua convicção de que os esforços relacionados ao ESG devem ser coletivos, envolvendo parceiros de diversos setores. Para ele, essa abordagem colaborativa é essencial para enfrentar e superar os desafios inerentes à responsabilidade corporativa.

Mesmo reconhecendo a complexidade desse caminho, Rogério considera o investimento altamente recompensador ao beneficiar a sociedade e agregar valor aos negócios. “É comprovado por inúmeras pesquisas que empresas mais diversas e inclusivas são mais criativas, mais ágeis, entendem melhor os clientes e isso se reflete em mais qualidade nas vendas”, complementa o executivo.

Diversidade e inclusão

Entretanto, promover diversidade nessa indústria ainda representa um desafio e tanto. Segundo dados da Automotive Business, plataforma especializada em conteúdo do setor automotivo, as mulheres representam apenas 20% dos colaboradores atuantes no mercado brasileiro. Por conta disso, Rogério Louro acredita ser imprescindível acabar com a falsa imagem de “setor masculino”, que acaba afastando muitos talentos femininos.

Na Nissan, por outro lado, estigmas como esse estão sendo superados no dia a dia, graças aos esforços contínuos da empresa em dialogar sobre ESG com seus colaboradores. Ao conscientizá-los acerca dessa pauta, a empresa transmite o importante recado que é promover uma evolução interna significativa. “Os funcionários acabam sendo nossos embaixadores para mostrar para outras pessoas que somos uma empresa que realmente acredita e abraça a diversidade”, compartilha o diretor.

Nissan e ESG
Foto: Reprodução/Nissan

Transformação interna

O orgulho de fazer parte de uma das empresas do setor que mais atua para a inclusão das mulheres é evidente nas palavras de Rogério, que enumera uma série de iniciativas focadas na equidade e inclusão. “Mantemos diversas políticas voltadas para a equidade e inclusão, com salários iguais para mulheres e homens, realização de palestras e cursos sobre o tema, além de um foco especial no aumento das oportunidades internas”, cita. Além disso, vale destacar que a Nissan é signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP’s) da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas.

Não é coincidência que a multinacional japonesa tenha sido premiada na categoria “Diversidade e Interseccionalidade” no 1º Reconhecimento das Redes de Mulheres da América Latina e Caribe, um evento organizado pela Women in Management/Red WIM (Rede de Mulheres Latino-americanas e do Caribe na Gestão de Organizações).

Como resultado desses esforços, a porcentagem de mulheres entre os trabalhadores da Nissan e gestores em todo o mundo aumentou de 6,7% em 2008 para 14,9% em abril de 2022. “Buscamos demonstrar que elas têm espaço e são fundamentais para nossa transformação. Estamos trabalhando na base, até por meio de programas de estágio, para trazer mais mulheres para a empresa”, conclui Rogério.

Mobilidade elétrica e Nissan Green

Embora a Nissan esteja envolvida em diversas iniciativas ESG, sobretudo na esfera social, a temática “mobilidade elétrica” ocupa uma posição de destaque dentro da empresa. Rogério explica que “sustentabilidade” não é apenas vender modelos eletrificados, mas investir em todo um ecossistema elétrico, influenciando o dia a dia das pessoas. Isso inclui investimentos na construção de infraestrutura, transferência de conhecimento, estímulo à pesquisa local e a conscientização do consumidor acerca dessa tecnologia, que ainda é novidade para o brasileiro.

Para a multinacional, a mobilidade elétrica e tudo que diz respeito a ela são essenciais para alcançar seus dois principais objetivos globais: zerar as emissões de poluentes e eliminar as fatalidades no trânsito. As metas citadas por Rogério fazem parte do Nissan Green Program, um plano de ação da Nissan dedicado à esfera ambiental. “Ele é um dos nossos pilares para a descarbonização da empresa e parte do nosso compromisso com a sociedade”, crava o diretor de Comunicação Corporativa, Rogério Louro.

Sustentabilidade como parte do negócio

Como reflexo desse empenho, a Nissan tem como principal expoente no país o Complexo Industrial de Resende, no Rio de Janeiro, que figura como um dos mais sustentáveis da marca no mundo. Inaugurada em 2014, a fábrica tem em seu DNA a sustentabilidade, sendo considerada uma “unidade sustentável” por aplicar soluções verdes como economia circular, eficiência energética e bem-estar aos processos de fabricação de veículos e motores.

Nissan e ESG
Complexo Industrial da Nissan em Resende. Foto: Reprodução/Nissan

Ventilação e iluminação naturais, tratamento de resíduos e reutilização de água são algumas das práticas sustentáveis incorporadas ao projeto. Além disso, de acordo com o executivo da Nissan, toda a energia utilizada no complexo é certificada de fonte renovável, com matriz energética 100% eólica, e não há envio de resíduos para aterros sanitários. Com tantos esforços no campo da sustentabilidade, fica evidente que o ESG faz parte do negócio.


PEMCC

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