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A flexibilidade se tornou um elemento essencial no ambiente de trabalho moderno, trazendo benefícios tanto para os colaboradores quanto para as organizações. Reconhecendo essa realidade, muitas empresas se reinventaram e seguem repensando seus modelos de trabalho para se adaptar às novas demandas da sociedade desde o início da pandemia. Está claro que a cultura flexível veio mesmo para ficar.
Pelo menos é este o caso na multinacional Bayer, que, em 2022, lançou de maneira experimental o programa Bayflex, que se tornou permanente devido à grande aceitação das pessoas. A iniciativa não estabelece uma frequência mínima de idas ao escritório, determinando apenas que cada colaborador combine diretamente com seu gestor quando trabalhará de casa ou do escritório.
Essa abordagem inovadora tem transformado a forma como os colaboradores encaram suas rotinas profissionais, proporcionando maior equilíbrio e qualidade de vida. Segundo Flávia Ramos, VP de Talentos e Cultura da Bayer para América Latina, o programa é uma resposta às necessidades e expectativas dos próprios colaboradores e também ao contexto do próprio negócio. “Ao oferecer flexibilidade, criamos um ambiente que favorece a alta performance através da autonomia e bem-estar”, destaca.
O sucesso da iniciativa pode ser comprovado em números: após os quatro primeiros meses do modelo flexível do Bayflex, a companhia realizou pesquisa que contou com a participação de 1.597 colaboradores para entender o seu nível de satisfação. Como resultado, 88% afirmaram que os impactos na rotina são positivos e 84% consideraram que o Bayflex contribui positivamente na sustentabilidade dos negócios.
Um exemplo é a história de Marcella Santin, Consultora de Transformação e Cultura para América Latina. Há cerca de seis anos na empresa e trabalhando em São Paulo, durante a pandemia ela decidiu se mudar para Maringá, no interior do Paraná, em busca de uma melhor qualidade de vida. Ela conta que um ponto a favor no momento da decisão foi que a cidade oferece muitos voos para São Paulo, permitindo que ela esteja na capital sempre que necessário.
Graças ao programa Bayflex, Marcella sente-se mais realizada, aprendeu a gerenciar melhor seu tempo e a priorizar atividades, reconhecendo os momentos mais importantes para estar com sua equipe no escritório. “Eu adoro a flexibilidade. Morando em Maringá eu posso acordar mais tranquila, ir à academia, tomar meu café da manhã e começar o meu dia com mais calma! Aqui moro em uma casa confortável, em um condomínio supertranquilo. então aproveito para desacelerar o ritmo. Essa decisão foi essencial para a minha saúde mental. Viajo para São Paulo pelo menos duas vezes por mês para manter a experiência presencial com o meu time e áreas parceiras que para mim é fundamental!”, conta.
O programa Bayflex não se trata de uma ação isolada, mas sim de uma abordagem de trabalho, que fortalece a cultura flexível que já existia na companhia. A Bayer já se preocupava com essa questão mesmo antes da pandemia e oferece, há mais de 10 anos, políticas de home office e horário reduzido às sextas-feiras e vésperas de feriados nacionais. “São iniciativas que colaboram de maneira significativa para a experiencia das pessoas e, consequentemente, para o sucesso da empresa. Com elas, estamos construindo um futuro do trabalho mais flexível, onde a produtividade, a felicidade e o crescimento profissional caminham lado a lado”, completa Flávia Ramos.
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