Creators impulsionam resultados das marcas na era do social selling

Segundo especialistas cada vez mais o digital está aproximando a conversão, e a liberdade de criação do microinfluenciador é um fator chave

Utilizar as redes sociais para aumentar a interação com os clientes e melhorar a efetividade das vendas já é uma realidade. Os creators já foram apontados como a disrupção do varejo, já que os influenciadores, principalmente os nano e micro, desempenham papel de grande importância no social selling.
Quem pensa que creator é um vendedor, ainda não entendeu o espírito do negócio. Durante o 4ª Prêmio Microinfluenciadores Digitais e 10ª edição do Fórum sobre Marketing de Influência, Daniel Rimoli, Diretor de Planejamento e Inovação da Repense Comunicação, aponta que os influenciadores apenas ajudam a impulsionar os resultados, e tudo depende de como isso é feito.

“A chave do sucesso é deixar o influenciador com a liberdade dele dentro de alguns pontos daquilo que a marca precisa. Cada vez mais o digital está aproximando a conversão, então existem muitas fórmulas de fazer isso virar um sucesso, e a liberdade de criação é uma delas”, explica.
Há uma certa diferença entre a estratégia tradicional de campanha e a desempenhada pelos microinfluenciadores no social selling.

“O influenciador traz um caráter de testemunha muito verdadeira. A conexão com o público final tem um peso, e esse é o grande lance do micro, essa proximidade como se ele fosse quase um amigo. O creator precisa tomar muito cuidado para não perder essa verdade, e isso exige que a marca faça adaptações e crie linhas muito personalizadas de comunicação e formas de transmitir a mensagem devido a questão das regionalidades”, afirma Marcel Sampar Ceribelli, Gerente de Marketing de Influência da Ketchum.

Creators impulsionam resultados de marcas na era do social selling

Poder de conversão

Ceribelli compartilha de um case em que a campanha precisava atingir o público de diversas cidades específicas, e os microinfluenciadores foram essenciais para o sucesso das vendas.

“Há alguns anos atrás houve uma campanha que era compre e ganhe e nós não tínhamos todas as unidades nem parceiros aderindo. Havia cidades e lojas muito específicas e distantes que não estávamos conseguindo alcançar. Sendo assim, desenvolvemos uma estratégia para saber como chegar nesse público e utilizamos mais de 30 influenciadores de norte a sul para ampliar a mensagem”, relata.

“Com esse panorama, conseguimos trazer para a visão das marcas influenciadores que eles não trabalhariam normalmente, e toda a força desses creators regionalizados foi mostrada. A campanha foi um sucesso e esgotamos todo o estoque. Captar esses influenciadores foi difícil, mas hoje me orgulho de ter feito parte desse trabalho”, completa.

Boas escolhas

Apesar da evolução das ferramentas digitais e da entrega das métricas, não é apenas esse fator que deve ser observado ao escolher um bom creator para o social selling.

“A escolha do creator é um trabalho de investigação e convivência. É como se você fosse escolher o melhor executivo de sua empresa, não é um trabalho de uma tarde, leva tempo”, afirma Rimoli.

“A cultura de selecionar personas irriga todos os setores, mas para o trabalho de influência precisa ter uma certa convivência. Os algoritmos ajudam, mas é necessário ter critérios, não é uma decisão de um dia pro outro”, completa.

SAIBA MAIS

Quer conferir todos os debates e conversas do evento? O 4ª Prêmio Microinfluenciadores Digitais e 10ª edição do Fórum sobre Marketing de Influência está disponível na integra no canal da Negócios da Comunicação.

Clique aqui para assistir ao evento.

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