Twitter testa nova ferramenta contra fake news

Plataforma cria função que verifica se usuário leu o conteúdo antes de compartilhar links e artigos na rede social

O Twitter começou a fazer testes para uma nova ferramenta da plataforma. Trata-se de um sistema que vai questionar usuários se leram o conteúdo de um link antes de compartilharem a informação.

Na quarta-feira (10), a função foi liberada para usuários de Android nos EUA para a primeira fase de testes da novidade. Quando o usuário retuitarem uma postagem contendo um link ou artigo, uma notificação será enviada ao aparelho, por meio do aplicativo, para checar se o internauta apenas quer passar a informação adiante pelo título ou se, de fato, leram o conteúdo.

A ferramenta não tem a capacidade de cancelar o compartilhamento, que é direito do usuário, mas tem como objetivo fazer com que os usuários reflitam sobre o que é retuitado. Ela sugere que a pessoa leia o conteúdo antes de enviá-lo. Dessa forma, o Twitter apresenta mais uma opção de função que evita o compartilhamento de fake news.

No perfil oficial de suporte, o Twitter informa que a ideia veio da constatação de que o ato de “divulgar um artigo pode gerar uma discussão”, então seria melhor garantir que quem é responsável pela ação tenha lido a publicação.

Outra ação recente da rede foi a criação de uma função que identifica comentários possivelmente “raivoso” e sugere outras opções de palavra para o usuário. Um prompt surge com a dica de uma linguagem menos violenta, evitando a troca de ofensas em momentos de cabeça quente.

Recentemente, o Twitter ocultou um tuíte de Donald Trump, presidente dos EUA, por conter mensagens de incitação à violência e também convidou seus seguidores a conhecer os fatos reais por trás de mensagens contendo fake news.

Assim como as ações de checagem de fatos e ferramentas para evitar que informações falsas sejam compartilhadas, o Twitter também anunciou uma mudança no seu processo de verificação, que apresentava problemas de metodologia, já que chegou a aprovar contas criadas para espalhar mensagens de ódio na rede.

A mudança no processo de verificação ainda não foi oficialmente anunciada pela plataforma, mas já é visível nas configurações do Twitter.

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