O 5º Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa – Mudar é inevitável, acontecerá nos dias 4 e 5 de agosto, das 14h ás 20h, no formato online e com inscrições gratuitas. As inscrições já estão abertas. O evento é uma iniciativa do Cecom – Centro de Estudos da Comunicação, e Plataformas Negócios da Comunicação e Melhor RH.
Diversas pesquisas mostram a importância de trabalhar o tema das organizações, através de inúmeras práticas e programas internos que proporcionam benefícios para a saúde e bem-estar dos colaboradores, e também geram aumento da produtividade, engajamento e motivação, ao oferecer um equilíbrio entre atividades do trabalho e da vida pessoal. De acordo com a Harvard Business Review, ações de felicidade corporativa aumentam a produtividade em 31%. Ainda de acordo com essa pesquisa, colaboradores mais satisfeitos são 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.
Relatório da Gallup também apontou que uma equipe feliz reduz 50% dos acidentes de trabalho. E altos índices de engajamento e felicidade corporativa têm 23% mais lucratividade e 78% menos absenteísmo. Os impactos se estendem à retenção de talentos, que, conforme destaca o levantamento da SHRM (Society for Human Resource Management), contribui para 86% menos probabilidade de os colaboradores deixarem seus empregos, gerando uma economia significativa com turnover e custos de recrutamento.
O ambiente de trabalho positivo e benefícios oferecidos pela organização são os principais objetivos que fazem um colaborador buscar mudança de emprego, segundo levantamento do LinkedIn. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o mais importante para 58% dos respondentes da pesquisa do LinkedIn.
Outra pesquisa, Work Wellbeing Is Good for People – and Profits, revelou que os relacionamentos são o principal fator para a felicidade, incluindo no ambiente corporativo. Assim, a qualidade das conexões com colegas, gestores e até consigo mesmo influencia diretamente no bem-estar do profissional.
Mais pesquisa: da Universidade de Oxford, com 1.636 empresas. A universidade concluiu que quanto maior o índice de bem-estar em uma empresa, maior é sua lucratividade e melhor é o gráfico de ROI (Retorno Sobre o Investimento).
Burnout, uma epidemia da infelicidade
No Brasil, estima-se que cerca de 30% dos trabalhadores sofram da síndrome de burnout, colocando o país em segundo lugar no ranking mundial de casos diagnosticados, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). A síndrome, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional, tem crescido em incidência, com um aumento significativo nos afastamentos do trabalho devido a ela nos últimos anos. Pesquisa Greenberg & Arakawa mostra que há até 125% de redução do burnout. E a Forbes sustenta que há 66% de redução nas ausências por doença.
A Síndrome de Burnout, classificada p ela CID-11 como um fenômeno ocupacional (código QD85), é reconheida no Brasil como uma doença relacionada ao trabalho. Isso significa que, quando comprovada a relação entre o trabalho e o esgotamento, o Burnout pode ser equiparado a um acidente de trabalho, garantindo ao trabalhador direitos como estabilidade no emprego por 12 meses após o afastamento e a possibilidade de indenização.
Em 2024, o mercado global de saúde mental foi avaliado em US$ 448 bilhões. Devido à má saúde psíquica de funcionários, são 12 bilhões de dias de trabalho perdidos por ano, com um prejuízo global de US$ 1 trilhão.
Ranking internacional
De acordo com o World Happines Report 2025, divulgado pelo ONU, o Brasil ocupa a 36ª posição, tendo subido oito degraus neste último levantamento. Este avanço reflete um aumento na percepção de felicidade e bem-estar entre os brasileiros, impulsionado por fatores como apoio social, generosidade e liberdade pessoal. O relatório também destacou o tema “Cuidar e Compartilhar” como importante para a felicidade, ressaltando a relevância da solidariedade e do senso de pertencimento. A Finlândia lidera o ranking há oito anos. O Brasil é o segundo país com melhor índice na América do Sul, perdendo apenas para o Uruguai.
Apesar do avanço, o Brasil já esteve em uma posição mais alta no ranking, ocupando a 16ª colocação em 2014. O relatório, no entanto, enfatiza que a felicidade não é apenas uma questão individual, mas também está ligada a fatores sociais e econômicos, como apoio social e políticas públicas de bem-estar.
Evento divulga cases de felicidade
O Cecom – Centro de Estudos da Comunicação se orgulha de ser uma das principais entidades no Brasil a divulgar e debater ações de Felicidade Corporativa no trabalho, o Fórum Felicidade Corporativa, em sua quinta edição consecutiva, é visto por milhares de pessoas, ao vivo, nas Plataforma Negócios da Comunicação e Melhor RH, que trazem os principais especialistas no assunto, e gestores que implementaram com sucesso ações de FC em suas empresas, ajudando a propagar o tema e servir de inspiração para outras empresas.
Nesta edição do Fórum Melhor RH Felicidade Corporativa — Mudar é inevitável, os principais especialistas do mercado e gestores de equipe discutem como lidar com os desafios de promover felicidade e bem-estar corporativo em meio ao paradoxo do novo e do seguro, com estratégias que vão além da superfície, equilibrando produtividade, saúde mental e propósito. Afinal, sair da zona de conforto não é só um desafio para o colaborador. É, antes de tudo, um convite para o próprio RH.
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