Intel tem gestores de comunicação brasileiros na América Latina e Canadá

Carolina Prado agora é head de comunicação no continente latino-americano. Felipe Curcio assumiu no Canadá

A Intel promoveu dois brasileiros para cuidar da Comunicação Corporativa na América Latina e Canadá: respectivamente, Carolina Prado e Felipe Curcio. A mudança vem para acompanhar as transformações que a empresa tem passado nos últimos meses.

Carolina Prado

Desde a nomeação de Greg Ernst, como vice-presidente corporativo de Vendas, Marketing e Comunicação da companhia e diretor geral para as Américas, a Intel tem anunciado algumas reestruturações internas, como a subdivisão do mercado com a América Latina, sob a liderança de Gisselle Ruiz Lanza, e o Canadá, com Denis Gaudreault.

Gisselle Ruiz Lanza

Para acompanhar estas mudanças, Carolina Prado, que até então era responsável por Brasil & Canadá, assumiu como head de comunicação para América Latina, incluindo Brasil. Na Intel desde 2018, Carolina, possui mais de 15 anos de experiência na área de comunicação corporativa. Atualmente também é líder do programa de voluntariado corporativo e responsável pelo Comitê de Diversidade e Inclusão (D&I).

A áreas de comunicação de empresas de tecnologia costumam ser enxutas. E a Intel não foge desse modelo. No Brasil são duas pessoas, com suporte de mais oito profissionais na assessoria externa ( Burson Cohn & Wolfe), Carolina tem o desafio de manter e ampliar a comunicação para dos diversos públicos, sendo pessoas físicas ou jurídicas (BtoB), através de divulgação para a imprensa tradicional, influenciadores e as mídias sociais proprietárias. “Eu estou muito honrada com este novo desafio, pois sinto que cada transformação traz aprendizados únicos. Liderar a comunicação dos países da América Latina ao mesmo tempo em que apoio a líder regional da Intel, será uma oportunidade incrível de elaborar uma narrativa regional que auxilie o desenvolvimento da estratégia de comunicação da Intel de forma unificada na região.” comenta Carolina.

A Era pandêmica

Fábrica da Intel

Carolina viveu a grande mudança no Brasil e no mundo com a pandemia. Ela explica que a Intel, antes do início das restrições sociais devido ao Covid-19, se antecipou e colocou 130 mil funcionários em home office em todo os países onde atua, no final de fevereiro de 2020. Para as fábricas só foram os funcionários essenciais para a operação. A comunicação da empresa teve um grande papel no sucesso dessa mobilização. Agora, a Intel atua no sistema hibrido.

Durante a pandemia, com o confinamento social e a proliferação do trabalho em casa houve um aumento expressivo na compra de computadores. “Em seis meses o varejo avançou cinco anos”, conta Carolina. Os avanços da tecnologia no ambiente doméstico e profissional iriam avançar de qualquer maneira, reflete a head de comunicação. A pandemia só antecipou e acelerou uma tendência. E o computador voltou a ser a ferramenta principal do ambiente doméstico, depois de ter perdido espaço para smartphones.  E as empresas avançaram o processo de digitalização de processos.

Trade de tecnologia é grande

O trabalho de Carolina é bem peculiar, comparando com a realidade de outros países. “Aqui temos uma imprensa muito grande, talvez só nos EUA seja maior”. A imprensa trade, de tecnologia, é igualmente numerosa, diferentemente de outros países, onde são poucos os veículos especializados.

Quanto os criadores de conteúdo, os influenciadores, a Intel também está atenta. “Somos o segundo país no mundo em audiência no Youtube”, lembra Carolina, por isso, segundo ela, “não tem como não falar com o youtuber de tecnologia”. Além disso, lembra, grandes veículos também estão indo para o Youtube. “E o Brasil é um dos países mais conectados com as pessoas plugadas mais de nove horas por dia”. Nas mídias sociais, a Comunicação da Intel divide com a área de Marketing a produção de conteúdos,, com o apoio da assessoria externa.

E ano que vem, a divulgação terá novos combustíveis, como falar da produção de semicondutores para automóveis, segmento que a Intel não participava, mas com a falta desse produto criou-se uma oportunidade de negócios. Semicondutores são amplamente utilizados hoje, na indústria, automóveis e residências. A Intel irá investir nesse segmento mais de 80 bilhões de dólares em dois anos, com a construção de novas fábricas, em vários países, e a coprodução com parceiros dentro das unidades fabris da empresa.

Carolina confirma ainda o crescimento no investimento em mídias. A ideia é fortalecer a presença da empresa no mercado de dados, onde tem mais possibilidades de gerar mais receita. O mercado de PCs representa metade da receita global, mas tem diferenças regionais. A América Latina depende cerca de 70% dos PCs e  30% do segmento de dados — o que inclui vários tecnologias como Inteligência Artificial, internet das coisas, nuvens, e conectividade. A Intel já está trabalhando, inclusive na tecnologia 6G e aperfeiçoando a chamada tecnologia de sentidos humanos — do touch, ao scanner de reconhecimento facial.  “Uma das metas de nossa comunicação e marketing é fomentar esse crescimento maior em dados”, planeja a executiva.

Curcio substituirá Carolina no Canadá

Felipe Curcio

Para substituir Carolina Prado, como head de comunicação de Canadá, Felipe Curcio irá assumir o cargo, deixando a gestão da comunicação dos países emergentes da América Latina. Na nova função, ele começará a se envolver com diferentes áreas e unidades de negócios para construir uma narrativa corporativa personalizada para o país e apoiar o desenvolvimento de projetos relacionados aos Estados Unidos.

Curcio possui mais de sete anos de experiência em comunicação corporativa. Com passagem por outras empresas de tecnologia, ele fala fluentemente inglês, espanhol e francês, além de português, sua língua nativa.

Segundo o novo head de comunicação da Intel Canadá, o cargo é parte de uma realização pessoal e profissional “Trabalhar com o time da Intel no Canadá será algo completamente novo para mim. Durante minha carreira, pude descobrir como construir a reputação de uma marca através de relações de confiança com os stakeholders. Espero poder contribuir com minha vivência para apoiar o crescimento da marca no país” afirma.

 

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