A comunicação digital tomou a frente de vários processos sociais, que vão da política até a economia e transformou-se numa ferramenta obrigatório no mundo corporativo. Para fazer frente a esse desafio e gerar mão de obra qualificada para os desafios deste novo paradigma, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) criou a Escola de Comunicação, Mídia e Informação (FGV ECMI), que nasce com um corpo docente próprio de mestres e doutores de alto nível. O primeiro curso de graduação será o de Comunicação Digital recebe a partir de hoje, dia 16 de agosto, inscrições para o vestibular, com a abertura de 80 vagas no primeiro semestre de 2023, distribuídas em duas turmas. Desse total, 55 são por ingresso via vestibular; 20 pelo ENEM; e cinco por meio de exames internacionais. O curso conta com professores qualificados no Brasil e no exterior, laboratórios de ponta, e oferecerá aos alunos experiências de networking e de colocação profissional. O curso será ministrado presencialmente no Rio de Janeiro, com duração mínima de 4 anos.
Escola para o século 21
A respeito do por quê de criar uma Escola de Comunicação, o diretor da ECMI, professor Marco Ruediger, explica que a grade foi pensada para o mercado do século 21. Ao contrário dos tradicionais cursos de comunicação que, segundo ele, estão focados no século anterior, na época do jornalismo de papel e das pesquisas de opinião. Agora é o tempo de análise da dados em temp real, mídias sociais e outras tecnologias que ajudam na tomada de decisões das empresas. “A dinâmica do mundo de hoje é formada pelas redes”, insiste. Todo processo de compra, de consumo, ensina o professor, além da formação de identidades, passa pela comunicação digital. Isso explica o crescimento do Facebook, do Tik Tok e de outras empresas. Por isso as corporações também devem estar nas redes sociais, falando com seus públicos e fechando negócios. O profissional de comunicação digital atuará nesse contexto.
A estrutura do curso, detalha Ruediger, é de vanguarda, sofisticada e de ineditismo no mercado educacional brasileiro. A começar pela estrutura do curso, em período integral. “Não tem competição de um curso semelhante em nosso país”, desafia.
Entre os diferenciais do curso estão o foco na análise e tomada de decisão estratégica baseada em dados, a formação no uso de técnicas da ciência de dados para desenvolvimento de produtos e serviços comunicacionais e a compreensão das particularidades das mídias digitais no mercado da comunicação.
Laboratórios de alta tecnologia
A escola possui três laboratórios com muita tecnologia: o DAPP Lab, para pesquisas aplicadas de comunicação digital e redes sociais; o Cubo de Inovação de realidade virtual, games digitais e metaverso; e o Stream Lab, focado na concepção e produção de conteúdo e canais digitais para plataformas como YouTube, TikTok, entre outras. O curso apresenta metodologia de aprendizagem moderna, que visa o desenvolvimento de habilidades específicas por meio de oficinas com foco nas novas demandas profissionais do mercado da comunicação digital.
A primeira turma começará os estudos em 2023.