90% das crianças brasileiras entre dois e cinco anos assistem televisão, de acordo com pesquisa realizada pela unidade infantil da Globo, em parceria Coletivo Tsuru e Quantas. De acordo com o levantamento, 70% dos pais perceberam um aumento no consumo de vídeos durante a pandemia – por parte das crianças e deles mesmos.
Além disso, o teletrabalho proporcionou mais tempo em casa para muitas pessoas, onde 86% dos pais de crianças na primeira infância se declaram mais felizes por poder usufruir de mais tempo ao lado dos filhos.
“Partindo do desejo de entender profundamente o nosso público, anualmente, escolhemos um tema para investigar algum aspecto do comportamento infantil. Este ano, pela primeira vez, investimos esforços para compreender melhor as fases e desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar, target do nosso Gloobinho”, destaca Luciane Neno, Gerente de Marketing e Plataformas Digitais da Unidade Infantil da Globo.
O isolamento social e a maior presença dentro de casa afetaram diretamente as fases de desenvolvimento das crianças. “Esse é um ponto importante, aceitar que somos afetados e vamos lidar com os efeitos que virão e já estão. Viver a aceitação que somos menos a mãe-maravilha e mais a mãe possível. E para essas crianças, a mãe possível é muito mais interessante. Desde que essa mãe esteja presente”, explica a psicóloga Ana Carolina Valentim, consultora durante o desenvolvimento do estudo.
Neste cenário de ressignificação de convívio familiar, as telas se firmaram como aliadas no processo. A pesquisa mostra que 75% dos entrevistados enxergam a TV como um auxílio para conseguirem exercer outras tarefas, sejam domésticas ou profissionais. Ao mesmo tempo, se dizem sempre atentos ao que os pequenos estão assistindo (84%) e tentam organizar atividades mais diversas (79%).
Além disso, o foco com a educação das crianças é prioridade com a maior parte dos pais, onde 80% deles desejam encontrar conteúdos que estimulem o “eduteinment” (educação e entretenimento).
“Com esses resultados, esperamos contribuir com a sociedade e com as marcas nesse entendimento e na construção de mensagens que criem conexão e inspiração. Agora, mais do que nunca, precisamos pensar coletivamente e escolher como vamos ressignificar as nossas histórias e crescer com elas”, complementa Luciane Neno.