Nesta quinta-feira (8), aconteceu o lançamento do Pacto de Promoção da Equidade Racial pela Associação de Promoção da Equidade Racial, uma entidade sem fins lucrativos, que foi desenvolvida durante um ano por um grupo de mais de 140 pessoas, entre eles especialistas financeiros e em ESG (Environmental, Social and Governance) acadêmicos, professores, advogados, econometristas, pesquisadores, empresários, profissionais do terceiro setor e líderes de ONGs e entidades.
“É um projeto no qual estamos trabalhando há quase um ano, a 280 mãos. E visa criar uma nova pauta, um novo protocolo ESG na questão racial no Brasil. A gente entende que o momento é esse, e há necessidade desse novo protocolo”, explicou Jair Ribeiro, presidente da Parceiro da Educação e empresário.
Objetivo
O objetivo é implementar um novo Protocolo ESG Racial no Brasil. Evidenciando a importância de debater sobre as questões raciais pela sociedade. O Pacto irá promover a adoção do novo Protocolo por empresas e investidores institucionais, com o objetivo de incentivar a adoção de ações afirmativas e a realização de investimento sociais, voltados à melhoria da qualidade da educação pública e a formação de profissionais negros.
“O Pacto induz o país como todo para uma modernização inclusiva. O que também não tem sido, ao longo do tempo, nossa prática. Moderniza, muitas vezes, para excluir”, acrescenta Hélio Santos da Oxfam Brasil.
ESG
O projeto vem de encontro com o ESG, no qual propõem que as empresas invistam nos pilares da questão racial a parâmetros sociais, ambientais e de governança.
“Ele é a criação de várias pessoas, sociedade civil, empresas investidores, filantropia e investimento social e movimento negro. O nosso objetivo é algo que fizesse sentido principalmente para a comunidade negra e também para os investidores porque aqui estamos falando de mudar o país de patamar. Finalizamos há um mês todas as oficinas e revisão deste projeto, tanto o protocolo de ESG Racial, quanto as ações afirmativas propostas pelo nosso grupo quanto os investimento sociais de impacto racial”, complementou Gilberto Costa, executivo do Mercado Financeiro.