Da esquerda para a direita: Mariana Maciel, da Bayer; e as influenciadoras Aretuza Negri e Adriana Felix durante o Fórum sobre Marketing de Influência
O crescimento do mercado de influência depende do bom relacionamento entre marcas e influenciadores. Cada vez mais, as parcerias acontecem e refletem em bons resultados para todos os lados – incluindo os seguidores e consumidores.
Pesquisas apontam que o público busca influencers com princípios alinhados e que tenham coerência na hora de fazer os famosos “publis” – quando acontecem de maneira natural, acabam gerando mais engajamento.
Estudo dos valores
“Antes de fechar um trabalho, eu estudo a marca. Me pergunto: ela conversa com quem eu converso? Dividimos os mesmos valores? A gente está passando algo que vai transformar a vida de uma pessoa? Tem que estar alinhado comigo e com minhas seguidoras, porque eu as conheço e elas confiam em mim”, afirma Adriana Felix, criadora do Blog Se Arruma, Menina, focado em beleza, comportamento e estilo de vida.
Ela reforça que esse laço de confiança não deve ser quebrado na hora de indicar um produto ou se ligar a uma marca específica. “Não posso deixar que meu nome seja atrelado a algo que eu não represento e, ainda pior, não me representa”.
Humanizar a marca
Para Aretuza Negri, do Ela é do Agro, o pensamento é o mesmo, simples e objetivo, e que traz apenas bons frutos para o criador de conteúdo. “Não divulgo uma marca ou produto apenas pela questão monetária, porque quando você faz isso, perde sua essência de influenciador. E o trabalho do influenciador é humanizar a marca e aproximá-la do consumidor. Para nós, tem que ser algo que tem ligação com a gente”.
Mariana Maciel, líder de comunicação digital da Bayer, afirmou que a empresa busca influencers para suas ações com o objetivo de garantir não apenas a humanização da marca, mas porque confia na personalização e na aproximação que eles geram com o consumidor. “Acho que ainda falta isso no mercado. Somo uma marca, sim, mas por trás dela existem pessoas. E estamos falando com pessoas”, explica.
O debate aconteceu durante o 7º Fórum Marketing de Influência – Next Level: o próximo nível da relevância, promovido pelo CECOM, no painel “Chama no direct: Como encontrar um influencer alinhado com o propósito (e o mercado) da marca”, que também propôs a discussão dos nichos.
Não se limitar
“Eu falo, sim, de beleza. Mas eu posso estar em trabalhos ou campanhas com outros temas fora disso. Eu posso simbolizar uma ação do Outubro Rosa, mas ao mesmo tempo consigo alcançar outros assuntos. É importante também se aprofundar em temas que estão ligados ao que você trata diariamente, mas que não são limitantes a uma coisa ou outra”, explica Adriana, que passou por uma mudança depois de ser diagnosticada com câncer de mama e passou a falar sobre autoestima e se dirigir também ao público que viveu a mesma experiência que ela.
Já para Aretuza, o nicho de Agro ainda não tem espaço para expansão, mas ela vê potencial. “Ainda é muito nichado, mesmo, mas a influência dentro desse tema é relativamente novidade, portanto acredito que com o tempo outras portas vão se abrir”.
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