“Como não temos infraestrutura tecnológica obsoleta, conseguimos avançar com rapidez”

Ping-pong com Thiago Massari, vice-presidente de Comunicação e Relações Públicas da DAZN no Brasil

Formado em Jornalismo pelo Mackenzie, Thiago Massari nunca atuou numa redação: mas reconhece, a formação o ajudou a ter uma visão plural e a canalizar a curiosidade e a energia de forma produtiva. “Minha carreira na comunicação corporativa exigiu pensar rápido, analisar situações de modo detalhado, mas com agilidade, e construir histórias interessantes.” Sobre viver o esporte, ele garante: “O legal de trabalhar com esporte é que se trata de um assunto pelo qual as pessoas são apaixonadas. Esporte é de extremos: ou as pessoas estão muito felizes ou muito irritadas; nas nuvens ou superfrustradas. Mas essa intensidade permite que a gente tenha uma relação bem mais próxima com as pessoas. E aumenta a responsabilidade em oferecer um serviço que de fato seja relevante e em que as pessoas enxerguem valor”.

Como VP de comunicação e relações públicas do DAZN, qual é a melhor notícia que você pode dar hoje?

Temos dado muitas boas notícias nos últimos tempos. Por exemplo, na última semana noticiamos a exclusividade da cobertura da Libertadores Feminina no Brasil; fechamos os direitos para transmitir mais de 120 jogos da NBB; e ainda lançamos o Sem Filtro: Flamengo, uma série DAZN Originals sobre os bastidores do maior clube do Brasil ao longo do segundo semestre de 2019. Mas acredito que a melhor notícia que tenho hoje é que o DAZN veio para ficar no Brasil. Os fãs brasileiros – e o mercado como um todo – reagiram bem à plataforma e à nossa oferta de conteúdo.

Pode falar sobre a Libertadores Feminina?

A Libertadores Feminina é um evento de altíssima qualidade e por isso, quando fechamos a compra, demos a notícia em primeira mão para as Dibradoras [plataforma de influenciadoras do futebol feminino], pois entendemos que, pelo conteúdo que produzem, têm realizado um estratégico trabalho de mostrar o futebol feminino como de alto desempenho.

Como está a “guerra” do DAZN com os canais tradicionais?

Não acredito que seja uma guerra. O mundo das transmissões esportivas continua em uma transição profunda somada às mudanças dos hábitos de consumo das pessoas. Isso é muito dinâmico e está acontecendo em todas as esferas da sociedade. O que eu enxergo é que, na realidade, existe uma guerra dos demais players muitas vezes com eles próprios para se readaptarem a esse novo modelo; se reinventarem. O DAZN nasceu digital e, por isso, em apenas três anos, nos tornamos a maior plataforma de streaming de esportes do mundo. Ano passado, transmitimos mais de 250 milhões de horas de conteúdo e mais de 25 mil eventos ao vivo. Como não temos um legado de infraestrutura tecnológica obsoleta, nem processos engessados ou cultura apegada a antigos procedimentos, conseguimos ser muito flexíveis e avançar com rapidez e eficiência. Não à toa, nosso principal objetivo é mudar o modo como as pessoas assistem esporte no mundo todo.

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