A atuação da área de comunicação do Santander vai além das questões institucionais, abrange cultura, sustentabilidade e educação. Desde 22 de janeiro, por exemplo, o Farol Santander, prédio todo reformado pela companhia que comemora um ano, recebe a exposição de arte imersiva Além do Infinito. A mostra conta com duas instalações. A primeira, Up There, é da brasileira Regina Silveira e imita um céu infinito, com animações que indicam a passagem do dia para a noite. A segunda, Beyond Infinity, abriga a arte do francês Serge Salat e traz luzes que pulsam de acordo com os movimentos dos visitantes. Já em educação, o banco conta, só no Brasil, com mais de 300 parcerias com instituições de ensino. Em entrevista a seguir, Clau Duarte, diretora de comunicação externa do Santander, fala sobre como a área trabalha nesse cenário.
Pensar o Santander como uma instituição financeira é apenas uma parte do leque de atividades do banco. Como é a estrutura de comunicação para trabalhar em tantas frentes?
Do ponto de vista organizacional, fazemos parte da vice-presidência de comunicação, marketing, relações institucionais e sustentabilidade, e a comunicação é dividida entre a externa, pela qual sou responsável, e a interna. Nossa área zela pela reputação da marca na imprensa e nas redes sociais, e cuida de toda a produção de conteúdo institucional, como o relatório anual e os materiais para participação em rankings e premiações. Além disso, nosso foco é mostrar de que forma as atividades desenvolvidas pelo Santander geram impactos positivos para a sociedade. Dessa forma, atuando para fomentar a venda de produtos e serviços, mas sem deixar de lado nosso propósito, que é apoiar as pessoas e os negócios a prosperarem.
Existe um forte vínculo do Santander com a educação: desde o Universia e os programas de iniciação no mercado de trabalho, até o Santander Universidades. Como a área atua nesse cenário?
O Santander atua nessa área há mais de 20 anos, quando notamos, por meio de estudos, que a melhor forma de promover o desenvolvimento nos países em que o banco está presente é por meio do ensino superior. Essa iniciativa fez o grupo ser reconhecido como a empresa que mais investe em educação no mundo, segundo o ranking Fortune Global 500.
Mas qual a estratégia para viabilizar todos esses projetos?
No Brasil, temos parcerias com mais de 300 instituições de ensino, a distribuição de bolsas de mobilidade nacional e internacional para estudantes e professores e a oferta de vagas de estágio e emprego pela plataforma Universia. Para que esse trabalho tenha visibilidade e alcance os resultados esperados, a comunicação é fundamental. Em 2018, por exemplo, realizamos o Preparadão Universia, voltado para alunos do ensino médio, com o objetivo de apoiá-los no ingresso na universidade. Conseguimos reunir cerca de oito mil estudantes no Ginásio do Ibirapuera.
Quais os desafios da comunicação para este ano?
A comunicação foi e sempre será importante. Mas entendemos que, hoje, é imprescindível adaptá-la às novas formas de comunicação com o público, além de compreender e tirar lições sobre as mudanças no modo de interagir com as pessoas daqui para a frente, principalmente nas redes sociais.