Acaba de ser lançado o primeiro portal de notícias em língua portuguesa sobre o mercado brasileiro, latino-americano e global de games, mas com um foco muito específico: os negócios. O The Gaming Era (TGE) foi lançado com o objetivo de jogar luz sobre o ecossistema de jogos eletrônicos, que já movimenta mais de R$ 13 bilhões no Brasil – no mundo são US$ 184 bilhões, segundo a consultoria especializada Newzoo.
Às vésperas da aprovação do Marco Legal dos Games no Congresso Brasileiro, espera-se que o mercado cresça ainda mais nos próximos anos. “Noticiar o tema é uma forma efetiva de fomentar o desenvolvimento inclusivo e sustentável do mercado de games no Brasil, para os players tanto nacionais como globais que atuam por aqui”, afirma Marcelo Gimenes Vieira, fundador do TGE.
Marcelo é jornalista e fez carreira como repórter e editor principalmente em mídias de negócios e inovação. Escreveu para sites e revistas sobre o mercado de tecnologia, inovação, telecomunicações e saúde.
Apaixonado por games, acha que um noticiário focado nos negócios do setor pode trazer oportunidades para estúdios, editoras, fabricantes de hardware e plataformas, canais de venda e distribuição e, claro, os talentos nacionais que atuam ou querem atuar na área. E ainda alimentar com dados e informações quem pensar em investir no mercado.
“Metade dos brasileiros joga, seja no celular, no computador ou em um console. Apesar de termos a terceira maior população gamer do mundo, somos os décimos considerando a receita gerada. Ou seja, ainda há muito espaço para crescimento para quem quer ganhar dinheiro com games no Brasil”, diz.
Dada a importância do País no cenário gamer global, a maioria das grandes empresas multinacionais do setor já tem presença por aqui. Nintendo, Sony e Microsoft vendem seus consoles e jogos oficialmente; Valve, Epic e outras lojas para computadores reforçam estratégias de marketing locais; os smartphones estão disseminados entre a população e alguns jogos móveis se tornaram inclusive oportunidade de ascensão social por conta dos eSports. Fazer streaming de games virou moda e movimenta milhões.
“O brasileiro ama games. Não por acaso o número de cursos específicos para quem quer trabalhar nessa área aumentou nos últimos anos. Os talentos brasileiros podem fazer toda a diferença no mercado global, mas precisam ser desenvolvidos e ganhar os holofotes”, ressalta Vieira.
Público específico, mas amplo
O fundador diz que o público potencial do The Gaming Era é, ao mesmo tempo, qualificado e amplo. Segundo a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games, a Abragames, são cerca de mil estúdios no País produzindo para celulares, tablets, consoles, portáteis e PCs. Além deles, há centenas de empresas publicadoras, distribuidores de jogos, fabricantes de equipamentos e periféricos, e milhares de lojistas.
“Todo interessado no mercado de games enquanto um negócio encontrará no TGE informações e notícias de relevância. Queremos dar visibilidade para os brasileiros que fazem games, desde as lideranças da indústria até os futuros profissionais da área”, ressalta Vieira. “Mas, é claro, os próprios jogadores adoram saber dos próximos movimentos das empresas que admiram. Por ser também uma forma de arte, os games despertam paixões.”
Na pauta do TGE estarão, além das estratégias das empresas e seus líderes e de estudos sobre o atual estado do mercado nacional, também os avanços tecnológicos que afetam os jogos; a cobertura detalhada dos principais eventos (como a BGS e a futura Gamescom); as grandes entrevistas; programas de incentivo e legislação; oportunidades de educação e emprego; o mundo dos eSports; as interseções entre o mundo dos games e o mundo corporativo, entre outros.
“Toda iniciativa de diversidade e inclusão no mundo dos games também terá nossa atenção”, assegura o editor-chefe.
